IGPA - Acervos
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Acervos
O IGPA é responsável por um importante acervo cultural, de natureza arqueológica, audiovisual e etnográfica, reconhecido em âmbito nacional e internacional. O acervo constitui em um dos principais campos de investigação científica do Instituto.
Ao longo dos anos este acervo foi se ampliando e se qualificando, acompanhando os avanços técnicos e científicos de suas áreas de atuação.
Os acervos gerenciados pelo Instituto têm sido objeto primário de parte representativa de sua produção científica, assim como atendido demanda externa para este fim, em especial para pesquisas de pós-graduação e de graduação do curso de Arqueologia da PUC Goiás.
O Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia, desde a sua criação desenvolve pesquisa na área de Arqueologia.
O acervo arqueológico do IGPA é composto por peças resgatadas em pesquisas acadêmicas realizadas por professores/pesquisadores do Instituto, desde a década de 1970 até os dias atuais. Também está constituído por objetos arqueológicos advindos de apoio institucional a projetos de pesquisa realizados por outros profissionais, em áreas de impacto ambiental.
O Acervo Arqueológico do IGPA está abrigado em três unidades: na reserva técnica, contígua ao Laboratório de Arqueologia; na reserva técnica do Centro Cultural Jesco von Puttkamer e na reserva técnica localizada no Instituto Trópico do Subumido.
Ele é composto por materiais líticos, cerâmicos, ósseos, vegetais, louça, vítreos, metálicos e materiais em construção, além de documentos escritos, livros e material audiovisual.
Todas as peças acervadas passaram por um processo de higienização, acondicionamento e catalogação, trabalhos que são realizados no Laboratório de Arqueologia do IGPA.
Os objetos acervados estão em constante processo de investigação científica, realizada pelos professores/pesquisadores do Instituto, juntamente com seus estagiários de Iniciação Científica. Também são disponibilizados, mediante normativas internas e do IPHAN, à profissionais de outras instituições de ensino superior.
Diversas pesquisas estão em andamento, com trabalhos de campo na região arqueológica de Caiapônia, Palestina de Goiás, Rio Araguaia e Serranópolis, com apoio do CNPq, Fapeg e apoio da PUC Goiás..
Sob a coordenação do Núcleo de Documentação Audiovisual, o Acervo Audiovisual e Documental do IGPA é pioneiro, no Centro-Oeste brasileiro, em acervamento etnodocumental (áudio e imagem).
A configuração do atual Acervo Audiovisual do IGPA efetivou-se após a doação realizada pelo documentarista Wolf Jesco von Puttkamer, no ano de 1978, de sua coleção audiovisual e de registros escritos acerca de sociedades indígenas brasileiras.
Outras coleções de renomados sertanistas, fotógrafos, cineastas e documentaristas foram acrescidas, por meio de novas doações, entre elas a Coleção Mário Ferreira Simões, composta por diários de campo e bonecas Karajá, confeccionadas entre 1958 e 1959; a Coleção Acary de Passos Oliveira, composta por slides e diários de campo sobre povos indígenas brasileiros, coletados nos anos de 1970 e 1980; e a Coleção Adrian Cowell, composta por imagens fixas e em movimento, referentes aos documentários fílmicos sobre a Amazônia brasileira, durante o período crítico da destruição da floresta e dos conflitos com a população envolvente, entre os anos de 1980 a 2010.
Considerado hoje o maior acervo audiovisual do mundo sobre a História dos Povos da Amazônia, a coleção audiovisual compreende hoje, aproximadamente: 150.000 imagens fotográficas (83.600 slides, 58.000 negativos e 8.400 ampliações em papel); 138 rolos de película de 16mm, sendo 17 rolos negativos originais de imagem (NO), 114 rolos positivos originais de câmera (DPX Reversível); 7 rolos de filme editados (COZ) pela BBC de Londres. Totalizando aproximadamente 96.604,5 pés de material inédito. Ainda duas centenas de diários de campo em inglês, português e alemão; cerca de 400 fitas sonoras de rolo, originais, 62 fitas DAT (cópias das matrizes) e 62 fitas K7 (cópias de trabalho), sendo que 96 horas de som já foram digitalizadas.
Essa coleção possui, portanto, imagens e material sonoro, como cantos, lendas e ritos indígenas, registros linguísticos, cultura material, diários de campo, fotografias, negativos e diapositivos, documentários em preto e branco, em cores e material bruto, com temáticas relativas à cultura indígena brasileira, ao meio ambiente, aos conflitos de terra, à Arqueologia pré-histórica e histórica brasileira, às populações impactadas por grandes projetos desenvolvimentistas, à construção de Brasília, dentre outras expressões do patrimônio natural e cultural.
Nasceu a 17 de fevereiro de 1907, no Rio de Janeiro e mudou-se com a família para Goiás, com apenas 30 dias de nascimento. Aos dezoito anos, ingressou na carreira militar e mais tarde freqüentou a Escola de Marinha Mercante, onde fez o curso de comissário. Em 1939 foi colocado à disposição do Gabinete Militar da Presidência da República para construir na Ilha do Bananal um campo de aviação para a visita do Presidente Getúlio Vargas em área indígena Karajá, quando teve seu primeiro encontro com índios e pôde descobrir sua verdadeira vocação. Foi convidado a participar da Expedição Roncador-Xingu. Durante este período dedicou-se também à coleta de material sobre a vida dos índios Yawalapiti Kamayurá, Kuikuro, Kalapalo, Kayabi, Txicão, Juruna, Suyá, Txucahamãe, Xavante. Bororo. Tapirapé, Karajá, Javaé, Krahó, Xerente e Apinayé. Colaborou com Francisco Meirefies e Ismael Leitão, na tentativa de aproximação com os Xavante, e ainda com Francisco Meirelles e seu filho Apoena e juntamente com Jesco von Puttkamer nas tentativas de aproximação com os Suruí e Cinta Larga. Induzido pela paixão à vida dos povos indígenas juntou um farto material composto por fotografias, artesanato, bibliografia e diários de campo. doados em grande parte ao IGPA. De 1957 a 1965, Acary integrou à Comissão de construção de Brasília e foi designado para assessorar o Presidente da Fundação Brasil Central. sendo responsável pela “Operação Bananal”. De 1969 a 198 1, Acary foi diretor do Museu Antropológico da UFG. Foi admitido na Universidade Católica de Goiás a partir de 1983 e, desde então, vem transmitindo à comunidade universitária e, principalmente. às crianças goianienses, a sua experiência adquirida junto às aldeias indígenas, participando de seminários, mesas-redondas. palestras e exposições.
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