Voluntários se preparam para retorno presencial
O Programa de Referência em Inclusão Social (PRIS) reuniu na tarde desta terça feira, 22, na Escola de Formação de Professores e Humanidades da PUC Goiás, os voluntários inscritos no Programa de Voluntariado. Neste momento mais formativo, onde os inscritos recebem informações gerais sobre o processo e, posteriormente, no segundo e terceiro dia (29/03 e 05/04), instruções e metodologias do funcionamento dos projetos.
O programa conta, atualmente, com dois projetos distintos, onde cada voluntário escolheu qual deles irá acompanhar. O Projeto Aprender a Pensar (PAP) é voltado para crianças e adolescentes com superdotação, altas e baixas habilidades. No projeto, os educandos ampliam suas competências socioemocionais, uma vez que estimula a autonomia dos contemplados através de valores sociais indispensáveis nos dias de hoje, como, empatia, respeito, solidariedade, justiça, tolerância e responsabilidade.
A estudante do terceiro período do curso de Fonoaudiologia, Ester Souza de Amaral, 23 anos, está participando pela primeira vez do projeto e diz que suas expectativas são grandes, já que trabalhará com crianças no projeto Aprender a Pensar (PAP), sendo de extrema importância para sua formação, uma vez que ela pretende trabalhar a parte de Fonoaudiologia com crianças.
O projeto Alfadown, por outro lado, tem por objetivo, auxiliar o processo de alfabetização e letramento de crianças (a partir de 6 anos), jovens e adultos com Síndrome de Down, desenvolvendo as habilidades sociais dos alunos, algo indispensável para que eles se apoderem do espaço social.
Éder Luigi da Silva Carvalho, 21 anos, estudante do oitavo período do curso de Enfermagem, comentou sobre essa oportunidade de estar se voluntariando pela primeira vez no projeto Alfadown, dizendo que é uma chance de ajudar o próximo, além de aprender com eles e consequentemente, enriquecer seu currículo. Éder disse ainda que está preparado para colaborar da forma que o projeto necessitar e que escolheu o PRIS por ser um programa que a própria faculdade oferece e que também é visto com bons olhos pelo público em geral.
A professora Júlia Pargeon, coordenadora do PRIS, diz que uma das propostas do PAP é de atuar também dentro das escolas, até pra ter uma abrangência e alcance maior de contemplados. Segunda ela, cerca de 90 voluntários se inscreveram no programa, juntando os projetos Alfadown e PAP para ajudarem a atender por volta de 100 educandos inscritos nestes projetos, começando as atividades a partir do dia 4 de abril.
Júlia destacou a importância da atuação dos voluntários para a universidade e para a comunidade atendida. “Esse programa do voluntariado, da extensão, é riquíssimo, pois o voluntário pode ser tanto acadêmico, da própria PUC ou mesmo de outra instituição, bem como pessoas da comunidade geral. É uma oportunidade dos acadêmicos da instituição estarem vendo essa questão do trabalho extensionista e ter a oportunidade de fazer um trabalho de extensão, vendo a realidade da comunidade onde a PUC está inserida”.
(Texto: Lucas São José de Faria/Jornalismo PUC Goiás)
Fotos: Weslley Cruz