Voluntários recebem treinamentos para trabalhar na Extensão

Inscritos nos programas de Extensão da PUC Goiás, alunos da graduação participaram da formação específica nesta terça-feira, 3, em dois projetos da universidade: o Alfadown, voltado para a inclusão de pessoas com Síndrome de Down, e o Programa de Direitos Humanos (PDH), que inclui projetos nas áreas de Educação, Políticas Públicas e Comunicação. As formações antecedem o início das atividades e já foram realizadas com os estudantes previamente selecionados como voluntários.

A formação o PDH foi realizada na Área 4 com 92 voluntários, que irão atuar nas diversas atividades do programa já a partir da próxima semana. A formação apresentou o trabalho realizado pelos professores e as possibilidades para cada voluntário. “A base teórica tem relação direta com a prática em cada atividade”, explica a coordenadora, professora Núbia Simão.

Os projetos, como o Bombeiro Mirim, formação financeira e outros, garantem também o desenvolvimento de habilidades para a solução de problemas. Segundo Núbia, esta parte é um diferencial destes voluntários no mercado de trabalho. “Quem passa pela extensão tem uma formação diferente”, garante.

Os voluntários conheceram os projetos a partir dos testemunhos dos seus coordenadores e, a partir desta formação, puderam escolher em qual área irão atuar. O estudante José Carlos Almeida, do curso de Direito, está em seu segundo período como voluntário e quer trabalhar diretamente com crianças e adolescentes. “Na extensão a gente sai da teoria para a prática e tem vivência dentro da comunidade”.

Alfadown

Integrante do Programa de Inclusão Social, o Alfadown começou a formação dos voluntários, que ainda irá durar três semanas antes do início das atividades, no dia 24 de março. Mais de 100 estudantes assistiram a palestra da professora e pedagoga Renata Barreto, da Secretaria Municipal de Educação, parceira do projeto.

Ela falou par aos voluntários sobre a importância deste olhar desenvolvido no projeto para a conquista dos espaços pelas pessoas com síndrome de Down e também para a formação de profissionais preparados para o desafio da inclusão. “Nosso trabalho é para que estes alunos possam estar onde eles quiserem e para que eles sejam vistos por suas identidades e não pela síndrome”.

Os voluntários também foram motivados pelo testemunho da voluntária Lutyéllen dos Santos Ribeiro. Ela contou sua experiência no Alfdown. “A gente chega achando que vai ensinar e aprende muito mais”, conta sobre seu relacionamento com os educandos. Além disso, ela disse que desenvolveu a habilidade da escuta das diferentes demandas de cada um.

Fotos: Wagmar Alves