Voluntariado é chance para fazer a diferença

Além de ser um espaço formativo que proporciona o contato com diferentes realidades, o voluntariado é, hoje, uma forma de enriquecer a bagagem acadêmica, profissional e pessoal de quem tem a oportunidade de participar.

Nas últimas décadas, o voluntariado em ações e projetos sociais tem ganhado força. Em alguns países, no entanto, a atividade é amplamente difundida, como no caso de Portugal.

Para abordar a importância do trabalho voluntário e o impacto que a ação pode ter na vida das pessoas, o Programa de Gerontologia Social (PGS) da universidade recebeu, em 2016, o professor português Luís Jacob. Presidente fundador da Rede de Universidades da Terceira Idade (Rutis), o professor falou com alunos e voluntários da Universidade Aberta à Terceira Idade sobre como a rede de voluntários, que atualmente conta com 5,5 mil pessoas, mudou a vida de mais de 42 mil alunos.

“Basta haver alguém querendo ensinar e três ou quatro alunos querendo participar”, afirmou. Bem-sucedida, a iniciativa já conta com unidades em todo o país, além de unidades em outros países da Europa, da África e até mesmo no Brasil. Somente em Portugal já são 297 universidades seniores, espaços que visam criar e dinamizar, regularmente, atividades sociais, educativas e culturais para idosos.

A iniciativa foi vista como exemplo de sucesso segundo a coordenadora do PGS, professora Lisa Valéria Vieira Torres. “Infelizmente, no Brasil, nós ainda não temos uma cultura de voluntariado, o que trava, às vezes, as nossas vontades”. A intenção, explica, é incentivar cada vez mais a prática do voluntariado entre a comunidade acadêmica, ampliando as ações de extensão universitária.

A chamada para voluntários nas oficinas da Unati estará aberta a partir do início de fevereiro. Informações: (62) 3946-1339.