Tarde Inclusiva marca início do semestre para o Pris

Auditório lotado e a multidão em coro, cantando e dançando Trem Bala, sucesso de Ana Vilela que foi interpretado pela musicista Alba Franco, da Coordenação de Arte e Cultura da universidade, durante a 2ª Tarde Inclusiva, na tarde desta terça-feira, 5. O momento foi um dos que animaram o evento promovido pelo Programa de Referência em Inclusão Social (Pris), que reuniu alunos dos projetos de extensão permanente do Programa, voluntários, professores e familiares.

“É uma tarde bem significativa para nós. Conseguimos colocar juntos todos os nossos públicos, celebrando o verdadeiro significado da inclusão. A participação dos pais também é muito gratificante”, explica a coordenadora do Pris, professora Juliana Hannum.

A tarde ainda contou com outras atrações culturais, atividades interativas, brincadeiras e homenagens. Entre os momentos solenes, o agradecimento formal aos voluntários profissionais que atuam nos projetos Aprender a Pensar (PAP), Alfadown e nas seis ações atuais do Pris. Entre eles, a psicóloga Cristiane de Paula, 37, que há três anos atua nos projetos do Programa. “Estou muito feliz, honrada. A gente faz e não espera nada em troca. Obrigada pela oportunidade. Me sinto uma pessoa melhor e uma profissional de excelência”, destacou. Neste semestre, além dos profissionais voluntários, outros 161 alunos de diversos cursos de graduação participam das atividades.

Entre as novidades para o semestre iniciado, a parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Esporte de Goiânia. Além da formação continuada de professores da rede municipal de ensino com os programas de extensão da universidade, duas professoras da rede integrarão as atividades do Pris. Outra mudança envolve a nova coordenação do PAP, com ao professora Andreia Magalhães a frente. “Era fã do projeto e agora vim para somar. É um momento de muita responsabilidade e temos muita coisa boa preparada”, refletiu.

Interação

Com harmonia e parceria entre pais e filhos, a Tarde Inclusiva alegrou quem estava presente. O pequeno Gabriel, 12, participa do projeto Alfadown há três anos. Durante a tarde, ele destacou as atividades que prefere fazer no projeto. “Gosto de brincar no computador, ouvir musica e adoro ver Chaves”, disse imitando os gestos do personagem do programa de televisão.
Seu pai, Geraldo Soares, 47, ficou sabendo do projeto na escola onde Gabriel estuda. Ele foi a primeira criança com Down na escola e adora o espaço. Para isso, o pai acredita que o projeto trouxe benefícios. “O Alfadown ajudou o Gabriel na interação com as outras crianças. Um exemplo é o convívio com a irmã de três anos”, informou.

 

* Texto escrito com o apoio do estagiário de Jornalismo Patrick Wallison, da Dicom/PUC Goiás.