Simpósio debate atendimento à saúde da mulher
As políticas de saúde voltadas para a mulher foram tema de evento realizado na PUC Goiás, nesta sexta-feira, 07, por meio da Liga Acadêmica de Atenção à Saúde da Mulher (LAASM). Com palestras, o I Simpósio de Atenção à Saúde da Mulher abordou ainda temas como parto natural e rede cegonha, no Auditório da Área 1 da universidade. É o primeiro evento realizado pela liga, criada há três meses. Alunos dos cursos da área de Saúde da universidade e de outras instituições de ensino superior participaram da iniciativa.
Diretora da entidade, a acadêmica de Enfermagem Hérica Fernanda Viana informa que o simpósio prepara alunos dos cursos de saúde para o ingresso na liga. As provas ocorrem na próxima segunda-feira, 10 de outubro, às 18 horas, na Sala Multiuso 2, na Área 4. São 15 vagas, sendo 10 para alunos da PUC e cinco para estudantes de outras instituições. “Nossa liga é multidisciplinar e aborda assuntos que nem sempre são vistos na academia. As políticas de saúde da mulher, em geral, são assuntos novos”, frisa.
Orientadora da LAASM, a profa. Elisângela Eurípedes Guimarães parabenizou as alunas pela iniciativa e lembrou que a saúde da mulher impõe desafios aos profissionais da área. “Liga Acadêmica, ao meu entender, quem conduz é o aluno, o professor é um mediador das ações”, declarou.
Também orientadora da entidade, a profa. Damiana Aparecida Carvalho frisou que a participação em uma liga acadêmica é uma “experiência única”, que pode fazer diferença no mercado de trabalho. “Quando o aluno sai da universidade, já tem experiência e um vasto conhecimento”, disse.
Atenção específica
A palestra de abertura do simpósio foi comandada pelo médico Cláudio Gonzaga Amorim, da Superintendência de Política de Atenção Integral à Saúde (Spais) da Secretaria de Saúde de Goiás (SES) de Goiás.
Amorim iniciou sua fala comentando sobre o Outubro Rosa, mês dedicado à prevenção do câncer de mama, frisando a necessidade do rápido diagnóstico e tratamento. “O tempo é precioso na condução da doença”, declarou.
O representante da Spais ainda destacou o papel do profissional da saúde na formulação de políticas públicas. “O pré-natal, por exemplo, deve ser feito em sete consultas ou mais. Como se chega a esse número? É por meio da formulação de diretrizes”, exemplificou.
Abordando a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, o médico ressaltou que essa camada da população tem um ciclo de vida “diferenciado e com particularidades.” Entre elas, fases bastante demarcadas, como adolescência, fase reprodutiva, menopausa e a terceira idade.