Seminário debate políticas públicas para velhice

Em novembro será realizada, em Brasília, a 5ª edição da Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa. Em um ano de várias discussões sobre os direitos, vários setores organizados da sociedade discutem o tema principal do evento Os desafios de envelhecer no século XXI e o papel das políticas públicas em conferências municipais e estaduais, preparatórias para o evento final.

Foi com este tema em mãos que o Programa de Gerontologia Social da PUC Goiás realizou nesta quarta-feira, 8, seminário com alunos e voluntários da Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati) e representantes da sociedade. O tema foi apresentado em tópicos por palestrantes convidados e, ao final do evento, o público presente na Área 2 da universidade criou um documento com as demandas pontuadas pelo grupo para a Conferência Nacional.

De acordo com a coordenadora geral do Programa, Lisa Valeria Vieira Tôrres, o objetivo foi criar um debate interativo para preparar os participantes para a conferência. Alguns deles serão delegados em novembro e vão representar esta importante parcela da sociedade, que hoje 14,6% do total da população. O evento foi realizado também em consonância com o tema da Campanha da Fraternidade 2019 Fraternidade e Políticas Públicas. “Este é um momento de reivindicação, interação e preparo, além disso temos um debate interativo com áreas transdisciplinares”, explicou Lisa.

Pensar no envelhecimento é, segundo a professora, uma necessidade em qualquer idade. “Temos que pensar nos impactos no futuro em todas as áreas. E este é um momento rico que falamos com os idosos e com aqueles que um dia estarão lá”.

O tema Políticas Públicas foi explanado pelo professor Luiz Carrião, da Unati, que explicou como funciona a legislação e qual a importância do cidadão na fiscalização. “Nós enquanto cidadãos somos detentores do maior poder existente, que o poder constituinte”, afirmou lembrando sobre a representação dos políticos deste poder.

Quem também falou no evento foi Ignes Guardiola, presidente do Conselho Estadual Defesa da Pessoa Idosa. “É um órgão fiscalizador que discute as políticas públicas e é paritário, que tem representações governamentais e civis e isso é muito importante”, apresentou Ignes, sobre o trabalho da entidade.

Fotos: Weslley Cruz