Santa Casa de Misericórdia de Goiânia é destaque no Prêmio Solidariedade

No Encontro com Pastorais, Obras e Projetos Sociais, a Arquidiocese de Goiânia celebrou o Dia Mundial dos Pobres, atendendo ao pedido do papa Francisco para a comunidades cristãs de todo o mundo. O evento foi realizado neste domingo, 19, no auditório do Colégio Ateneu Dom Bosco com orações, palestra, apresentações culturais e homenagem às iniciativas sociais arquidiocesanas com o Prêmio Solidariedade. Entre as homenageadas, o hospital-ensino da PUC Goiás, a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia.

O objetivo principal da celebração foi criar momentos de oração, solidariedade e ajuda concreta às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Além disso, o prêmio reconhece diversas iniciativas pastorais, de movimentos e associações que cuidam de abrigos, creches e de pessoas em situação de vulnerabilidade social, com atendimento à criança, adolescente, juventude e família; a pessoas com deficiência e dependência química; aos idosos e encarcerados, entre muitas outras demandas.

O prêmio reconheceu 47 trabalhos sociais de 32 organizações ligadas à igreja, entre eles, a Santa Casa, que foi representada pela superintendente-geral da instituição, dra. Irani Ribeiro, acompanhada do reitor da universidade, Wolmir Amado, e da pró-reitora de Extensão e Apoio Estudantil, Márcia Alencar. O trabalho de 81 anos no atendimento da comunidade mais carente do estado foi destacado pela importância e relevância na área de saúde.

Para a direção a Santa Casa, o prêmio é um incentivo aos esforços do hospital e da equipe. “Nós estamos fazendo muito com pouco que temos, mas podemos fazer ainda mais”, garantiu dra. Irani. Ela falou ainda da vocação do hospital no atendimento das pessoas pobre. “Nós queremos tratar o paciente, mas também levar para ele carinho, compreensão e fé. Fé de uma vida melhor, recuperação da doença e que existem pessoas que preocupam com o próximo”, concluiu ela.

O evento, após celebração, contou com palestra do Padre Antônio Donizete, que falou sobre a pobreza. “O que a palavra de Deus nos convida a enxergar como realidade concreta nos dias de hoje, na conjuntura do mundo, nos interpela, nos pedem a nossa presença, nosso auxílio e, sobretudo, nossa solidariedade”. Para ele o maior desafio é entender o pobre como uma categoria social, apartada de direitos, mas também, em muitos aspectos compreender “a periferia existencial”, com várias realidades de miséria e sofrimento.

 

Obispo auxiliar e coordenador de pastoral da Arquidiocese, Dom Moacir Silva Arantes, que entrego o prêmio para os presentes, falou sobre os projetos premiados.  “Temos diversas instituições católicas que exercem a caridade de uma forma desinteressada, como parte da sua missão. Ao divulgar as boas ações já existentes, pretendemos, também, incentivar a implantação de novas iniciativas na mesma linha”, explicou.

Fotos: Wagmar Alves