PUC Goiás entrega premiação para estudantes vencedores de desafios produtivos de computação e I concurso de fotografia
Na manhã do último sábado, 17, a Escola Politécnica e de Artes fez a entrega da premiação para os estudantes vencedores das competições que ocorreram na Jornada Científica da Escola Politécnica e de Artes e concurso de fotografia no auditório 2 da Área 2.
Em sua 4ª edição, os desafios produtivos de computação tiveram como tema “Urbanismo inclusivo inteligente: como utilizar as inovações tecnológicas para tornar as cidades mais acessíveis e inclusivas para todas as pessoas” e o objetivo, de acordo com a professora Maria José Dantas, é fazer um desafio na área de dados para os estudantes dos cursos de Engenharia e Computação: “A proposta é identificar um problema que a gente acha educativo e que vai além do conhecimento: vai fazer o estudante se sentir participador do processo de construção social como cidadão”, explica.
O evento, que já foi pautado em temáticas sociais ligados à área da saúde, dessa vez, teve enfoque sobre cidades inteligentes e segurança viária e o resultado, de acordo com Maria José, foi muito positivo, porque efetivou um processo integrador entre os estudantes de todos os períodos, inclusive, do programa de mestrado e de estudantes de outras instituições de ensino superior: “A partir do momento que os alunos têm consciência crítica da existência de problemas na sociedade que eles podem solucionar a partir do curso de graduação, isso os prepara tanto para a educação continuada quanto para o mercado de trabalho porque o despertar para enfrentar os desafios já teve início”, registra a professora.
Também presente na entrega das premiações, a professora Mírian Gusmão, diretora da Escola Politécnica e das Artes, citou que, além da premiação pelo desempenho, o evento objetiva promover uma integração entre os estudantes e apresentar aos familiares a importância do engajamento dos alunos nessas atividades que são os diferenciais no projeto pedagógico da PUC Goiás.
O acadêmico do 1º período do curso de Análise de Desenvolvimento de Sistemas, Pedro Suassuna, atento ao fato de que muitos são os desafios vividos pelos deficientes visuais e que muitos dependem de um cão guia ou de uma pessoa, mas que nem sempre uma dessas opções é viável, desenvolveu um dispositivo que consiste em uma câmera e um alto falante acoplados à um poste que, por meio da emissão de sinais sonoros, comunicaria com um deficiente visual de modo a autorizar/viabilizar ou não sua travessia na faixa de pedestres: “No caso, a câmera reconheceria a área e o pedestre, deficiente visual, e emitiria sinais sonoros por um alto falante acoplado à câmera (2 sinais: permitindo a travessia e 3 sinais proibindo a travessia)”, explica.