PUC Goiás celebra o Dia do Folclore com programação especial no Memorial do Cerrado
A já tradicional comemoração do Dia do Folclore, promovida pela PUC Goiás no dia 22 de agosto, foi marcada por uma rica e diversa programação no Memorial do Cerrado, localizado no Câmpus II, no Jardim Mariliza. O evento contou com apresentações de Congada, Folia de Reis, Catira, Roda de Capoeira, Roda de Viola e Rendeiras, além de oficinas de rapadura, garapa, cachaça e tapioca, entre outras atividades.
Mais de 100 escolas do ensino público e privado de Goiânia e municípios vizinhos participaram da celebração. Apenas no período da manhã, mais de 5 mil pessoas, principalmente estudantes entre 5 e 14 anos, visitaram o Memorial do Cerrado. Os diversos ambientes do complexo científico estavam abertos para visitação gratuita, proporcionando uma verdadeira viagem no tempo e na história dos nossos ancestrais.
A reitora da PUC Goiás, professora Olga Izilda Ronchi, acompanhada pelos professores Márcia de Alencar, pró-reitora de Extensão e Apoio Estudantil, e Daniel Barbosa, pró-reitor de Administração, esteve presente no Memorial. Durante a visita, a reitora destacou a importância do Memorial do Cerrado como um espaço de cultura e preservação da memória, especialmente em um dia tão significativo como o Dia do Folclore.
“A abertura do Memorial do Cerrado para celebrar o Dia do Folclore e trazer as crianças e adolescentes de Goiânia e região para conhecer esse grande espaço que a PUC Goiás mantém é de grande importância. O Memorial é uma homenagem ao nosso cerrado e aos povos originários desse bioma, sendo um espaço de cultura e preservação da memória”, afirmou a reitora. Ela destacou a presença de várias associações que trabalham a cultura de Goiás durante a programação e que permitiram que os jovens estudantes aprendessem mais sobre a cultura goiana, as tradições e aspectos antropológicos, culturais e sociológicos. “Esse espaço é uma riqueza para o estado de Goiás e para o Brasil, pois o Cerrado é um dos maiores biomas, e é essencial partilharmos a responsabilidade da sua preservação.”
José Rubens Pereira, mais conhecido como Rubão, diretor do Instituto Trópico Subúmido (ITS) e responsável pela organização do evento, também comentou sobre o significado desse dia dedicado ao folclore. “O folclore reúne diversas atividades culturais e expressões do nosso povo brasileiro. Aqui no ITS, trabalhamos a questão do cerrado e suas expressões culturais que vêm de povos antigos e que são transmitidas oralmente. Queremos mostrar para as crianças o que é o folclore e por que existe esse dia, trazendo ao vivo essas manifestações culturais para que elas possam sentir e entender essa história. Mostramos a capoeira, as tradições dos quilombos, as aldeias indígenas, a Folia de Reis, a Congada, entre outras. Queremos que essas crianças tenham a noção de como a vida era e como essas tradições contribuíram para a nossa modernidade”, explicou.
Para o jovem estudante Fernando Silva Filho, 12 anos, do Colégio Delos em Aparecida de Goiânia, ficou encantado com o Memorial e, em especial, com a roda de capoeira. “Achei da hora os instrumentos e a dança”, contou. Já Gustavo da Cruz, 14 anos, estudante do Cepi Professor Sebastião França, o evento foi a oportunidade de sair da sala de aula com os amigos e aprender um pouco. “A rotina é maçante e aqui a gente aprende de outro jeito. Gostei muito”.
A professora do Cepi Professor Sebastião França, Elizabeth Borges Marinho, acompanhou quase 300 adolescentes que puderam visitar pela primeira vez o Memorial do Cerrado. Para ela, que já conhecia a vila e outros espaços, foi a oportunidade de mostrar aos seus estudantes como eram as cidades antigamente, a organização social dos povos antigos e outras expressões da nossa cultura.
A programação continua durante toda a tarde, reforçando o compromisso da PUC Goiás com a preservação e valorização da cultura e das tradições goianas.
Fotos: Wagmar Alves