PUC é finalista de maratona de programação

Pela primeira vez, equipe do curso de Ciência da Computação da PUC Goiás foi classificada para a final brasileira da Maratona da Sociedade Brasileira de Computação de Programação. A 22ª edição da maior competição acadêmica de programação classificou 72 equipes, entre elas a One balloon at a time, please!, formada pelos alunos Jonlenes Castro, Guilherme Londe e Jorge Santos e pelo coach professor Alexandre Ribeiro.

Eles participaram da 1ª fase da Maratona de Programação com mais de 800 equipes de 232 escolas, no último dia 9 de setembro. A etapa foi realizada por outras equipes da PUC Goiás e da Universidade Federal de Goiás (UFG). Os alunos ficaram classificados em segundo lugar com a resolução de sete dos 13 problemas apresentados. O primeiro lugar foi para equipe da UFG, que resolveu nove problemas.

Outras quatro equipes da PUC Goiás participaram da maratona, sendo duas formadas por trainees. Para o professor Alexandre, a vitória da equipe da PUC pela primeira vez na maratona mostra a qualidade e a maturidade do curso de 25 anos. Além disso, ele destaca a dedicação dos estudantes, que tiveram cinco horas para vencer o desafio. “Eles estão sendo treinados para resolver problemas e são diferenciados nesta área”, explica o coach da equipe.

A vitória é uma vitrine para grandes empresas, como Facebook, Google e IBM. Segundo Alexandre, muitos alunos maratonistas são procurados por estas empresas mesmo antes da formatura. “Já tivemos outros alunos em competições diferentes que saíram empregados do curso”.

A final de 2017 será realizada em Foz do Iguaçu, nos dias 10 e 11 de novembro, organizada pela Fundação Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), Universidade Estadual do Oeste do Paraná – campus Foz do Iguaçu (Unioeste) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA).

Os vencedores da competição vão representar o Brasil no International Collegiate Programming Contest, a principal competição do mundo da área.

Portas abertas


Veterano em maratonas, o acadêmico Jonlenes Castro, 21 anos, está em sua terceira competição. Cursando o último período de Ciência da Computação, ele diz que chegar à final “é tudo que queria antes de formar”. O estudante concilia a rotina da faculdade com o trabalho e planeja cursar mestrado na área. “Estudo para a maratona por meio de livros e também em sites que disponibilizam problemas semelhantes aos que temos que resolver na competição”, explica.

Já estudante Guilherme Londe, 21, espera abrir portas com a sua participação na maratona. “Estaremos entre os melhores do Brasil. Quero obter experiência e ampliar meu conhecimento pensando em um mestrado e na atuação do mercado”, afirma ele, que cursa o sexto período e avalia que a competição abre portas para o futuro acadêmico e profissional.

Caçula da equipe, Jorge Santos, 19, também participa da maratona pela segunda vez. Para ele, a competição é um incentivo aos estudos. “Para ganhar, temos que estudar e aplicar o que aprendemos”, pondera.

(Com a colaboração de Diene Batista)