Projetos do Pris iniciam atividades do semestre

O Programa de Referência em Inclusão Social (Pris) da PUC Goiás iniciou na tarde desta terça-feira, 13, as atividades com os voluntários, educandos e pais participantes dos seus projetos permanentes de extensão.

Reunidos em salas do primeiro e do terceiro andar da Escola de Formação de Professores e Humanidades, no Setor Universitário, os quase 120 educandos com seus familiares e 181 voluntários começaram as atividades em grupo, que deverão seguir até o mês de junho.

Entre as novidades do semestre, o encontro de todos os projetos nos mesmos dias e horários. “O objetivo é colocar todos no mesmo espaço para que possam interagir”, explica a coordenadora do Pris, professora Juliana Hannum. Outra novidade é o revezamento nos projetos que atuam fora da universidade, como o projeto Ver. “Neste semestre, eles se voltam para os outros projetos do Pris, retornando para fora da universidade de novo no próximo. Aqui, vão caminhar pelos projetos. Isso é pensado para que todos se desenvolvam”, comenta.

Parcerias

Além da maior interação entre iniciativas do Pris, parcerias com entidades externas à universidade também ampliarão possibilidades ao longo do semestre. A primeira delas, já fechada, é com a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás (OAB-GO), que renderá formação especial para os familiares dos educandos matriculados no projeto Alfadown. “Estamos fazendo muitas parcerias. São laços que visam, sempre, auxiliar na alfabetização dos educandos. Um próximo passo, que já está sendo discutido, é o oferecimento de oficinas profissionalizantes para os educantos que já são adultos”, comemora a coordenadora do projeto, professora Luciana Novais.

Integração

Um dos projetos mais conhecidos do Pris, o Aprender a Pensar (PAP) atualizou seu formato há um anos, recebendo, além de crianças e adolescentes com altas habilidades, aqueles que também identificaram problemas de aprendizagem. Coordenadora do projeto, a professora Andrea Magalhães comemora os ganhos com a mudança. “É um desafio e uma proposta de desenvolvimento humano dessas crianças e adolescentes. Fico até emocionada de falar, porque é um tipo de integração que eles não teriam facilmente na maioria dos espaços formativos. Aqui, eles são separados por idade e apenas por uma questão metodológica”, explica.

Fotos: Weslley Cruz