Pris tem 14 trabalhos aprovados em colóquio da UnB
Tudo pronto para a apresentações individuais e em grupo de voluntários do Programa de Referência em Inclusão Social (Pris) da PUC Goiás no IX Colóquio de Psicologia Escolar amanhã, 22, em Brasília. O evento é realizado no Câmpus Universitário Darcy Ribeiro da Universidade de Brasília (UnB), local inédito para a maioria dos alunos. Ao todo, 18 acadêmicos de diversos cursos da universidade que atuam no Programa participarão da exposição de pôsteres (10 trabalhos) e rodas de conversa (quatro trabalhos aprovados).
“A pesquisa, o ensino e a extensão sempre caminham juntos. A divulgação desses trabalhos vem mostrar justamente isso. Hoje estamos em comemoração, porque é um momento muito representativo para o Pris e para nossos voluntários”, explica a coordenadora do Programa, professora Juliana Hannum, que orientou os trabalhos junto com a professora Luciana Novais.
Primeira vez
Experiência inédita para a maioria do grupo, a apresentação na UnB enche de orgulho e expectativa os acadêmicos. É a realidade da jovem Jucinara Ribeiro da Silva, 23, que vai apresentar os resultados do trabalho Intervenção em Psicologia Escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) em uma roda de conversa. “É muita responsabilidade, mas estou segura porque participamos muito ativamente do projeto”, explica. Durante meses, ela e outros acadêmicos fizeram visitas, rodas de conversa e entrevistas na escola, para sugerir intervenções que visaram aumentar a autoestima dos estudantes, diminuir a evasão e estimular o desenvolvimento da consciência de futuro acadêmico entre os participantes.
Em outra escola da cidade, os acadêmicos de Psicologia Vanessa Cardoso, 21, Laura Alves, 21 e Wanderson Teixeira, 36 fizeram um estudo de caso e intervenções que resultaram no trabalho Análise institucional de unidade escolar goiana à luz da Psicologia Escolar. “Não foi fácil, mas fiquei bem satisfeito”, diz Wanderson. Durante três meses, o grupo desenvolveu atividades em uma escola em Campinas. “Identificamos uma grande sobrecarga da psicóloga do local, além da falta de conhecimento dos diferentes públicos da escola – direção, alunos, pais e funcionários – sobre o papel da profissional naquele ambiente. “Eles não tinham uma percepção clara”. A partir da descoberta, realizaram rodas de conversa e produziram materiais para equilibrar a ação da psicóloga no ambiente escolar.
Também atuando como voluntárias, as acadêmicas de Psicologia Ana Lúcia Cabral, 28, e Luísa Bueno, 21 irão apresentar pôsteres sobre os projetos Alfadown e Aprender a Pensar. “Tô muito feliz, mas ansiosa”, expôs Ana Lúcia. Compartilhando o nervosismo, mas confiante, Luísa acredita que a oportunidade será ímpar. “Vai ser um incremento e tanto. Eu pego todas as oportunidades que vejo”.