PRIS encerra semestre com arraiá
O Programa de Referência em Inclusão Social (PRIS) promoveu, na tarde desta terça-feira, 21 de junho, o Arraiá do PRIS, no espaço multiuso da área 7, da PUC Goiás. Depois de dois anos sem atividade presencial, em função da pandemia, alunos, voluntários e coordenadores se reuniram para encerrar o semestre com o tradicional arraiá.
Atualmente o PRIS desenvolve dois projetos: o Alfadown, que trabalha com o desenvolvimento de crianças (a partir dos 6 anos de idade), jovens e adultos com Síndrome de Down, auxiliando-os no processo de alfabetização e letramento, bem como no desenvolvimento de habilidades sociais; e o Projeto Aprendendo a Pensar (PAP), que trabalha com crianças e jovens com diferentes necessidades educacionais, buscando estimular a autonomia do público atendido, bem como o desenvolvimento das competências socioemocionais.
A coordenadora do PRIS, professora Júlia Pargeon, destacou que os projetos desenvolvidos têm auxiliado efetivamente inúmeras pessoas, o que fortalece a aprendizagem e a interação social dos educandos.
“No projeto infantil Aprender a Pensar, nós levamos conhecimentos sobre ética e valores para as crianças, para que elas cresçam cercadas de referências e se tornem adultos colaborativos com a sociedade. O outro projeto é de alfabetização de adultos, que é encantador: são adultos que chegam muito tímidos por não saber ler e escrever e o trabalho não é só de alfabetização, mas de resgate da autoestima”, pontuou a professora Marcela Gomide.
Luciana Novaes de Oliveira Brito, coordenadora do Projeto Alfadown, destacou que a resposta dos programas é bastante positiva, tanto para os alunos quanto para as famílias e os voluntários, que são alunos da PUC: “Todos vivenciam um processo de inclusão. Nós percebemos o crescimento e desenvolvimento dos nossos educandos, a vivência da inclusão e da autonomia, que é o nosso objetivo principal”.
Com a atividade de hoje, encerra-se o semestre dos dois projetos: “O sentimento é de gratidão. Depois de dois anos de pandemia, esse foi o primeiro semestre presencial, que termina de uma forma já tradicional nos programas, que é com a festa junina”, explicou.
Texto: Marília de Paiva Siqueira, jornalista da Dicom