Obras do frei Confaloni são preparadas para exposição
A PUC Goiás assinou, em setembro, um termo de parceria e cooperação com a Ordem Dominicana, com o objetivo de guardar, conservar e expor os trabalhos artísticos deixados pelo Frei Nazareno Confaloni. Ele é um dos cofundadores da Escola Goiana de Belas Artes, que posteriormente se tornou o curso de Arquitetura e Urbanismo da Escola de Artes e Arquitetura da instituição. “Vamos estruturar a galeria Confaloni para uma mostra permanente com as obras que a universidade possui”, explica o reitor Wolmir Amado.
Em 2017, a universidade celebrará um século de seu nascimento e 40 anos de sua morte. Para isso, uma exposição internacional será feita com suas obras. A gestão da universidade também prepara o lançamento de dois livros, sendo um inédito e uma reedição de obra lançada em 1960, estruturada pelo próprio Confaloni.
Até o início do ano, acadêmicos e professores estão empenhados na limpeza de obras selecionadas. Participam do processo de limpeza das obras um grupo de nove voluntários, entre alunos dos cursos de Design e Arquitetura e Urbanismo e professores da Escola. O processo beneficia 29 obras que integram os acervos da PUC Goiás e da Ordem Dominicana.
“É um trabalho muito delicado. Essas obras estão inteiras, mas ainda com algumas coisas agregadas, como sujeira. A oficina é o começo do processo”, explica o diretor da Escola, professor Marcelo Granato de Araújo.
Pintor, muralista, desenhista e professor, o frei Nazareno Confaloni é uma das referências artísticas para o estado. “Quando chegou em Goiânia, na década de 1950, Goiás ainda estava muito distante, artisticamente, dos grandes centros. Ele trouxe uma expressão artística mais moderna para o estado. Tem, portanto, uma importância histórica fundamental”, explica o diretor.