Meio fisioterapeuta: estudantes começam preparação para o estágio
A cerimônia Meio Fisioterapeuta reuniu 25 acadêmicos do curso de Fisioterapia na última sexta-feira, 31 de março, no auditório da Área 4. Rumo à segunda metade do curso, os estudantes celebraram um marco na trajetória acadêmica: com metade da graduação já concluída, agora o foco é o estágio supervisionado, que será iniciado no 6º período do curso.
Preparado pelo Centro Acadêmico, o evento tem a proposta de pontuar a transição da teoria para a prática clínica, já que todos assumirão a responsabilidade de cuidar dos seus pacientes. Presidente do C.A, o acadêmico Heitor de Oliveira Santos, ressaltou que além da comemoração, é hora de reafirmar o compromisso para a promoção da saúde.
Durante o evento, os estudantes receberam o jaleco dos seus familiares, EPI de trabalho que utilizarão no cotidiano dos atendimentos e, em seguida, fizeram um juramento para confirmar o compromisso com a comunidade. Como todos concluíram as disciplinas técnicas da Fisioterapia, agora estão habilitados para participar do estágio supervisionado pelos professores (curricular) e o estágio não-obrigatório.
De acordo com a coordenadora do curso, profa. Larissa Mariana Veloso, nesta etapa da trajetória acadêmica, os estudantes irão conhecer as grandes áreas da fisioterapia (cardiorrespiratória, muscoesquelética e neurologia) e outras mais específicas, como saúde da mulher, saúde da comunidade, saúde pública e do trabalhador.
Os campos de estágio são dentro e fora da PUC, como, por exemplo, a Clínica Escola Vida (Jardim Novo Mundo), centro de referência da PUC Goiás, que recebe encaminhamentos do SUS; o Centro de Educação Comunitária de Meninas e Meninos (Cecom); hospitais, unidades de saúde da família, órgãos públicos, entre outros.
Vocação de cuidar
Entre os estudantes, o sentimento é de gratidão pelos desafios superados até aqui e ansiedade pelo novo que está por vir. “Vivemos várias experiências ao longo da vida, mas, com certeza, a universidade é a mais intensa. A gente descobre coisas novas, os professores incentivam muito e a carreira deles inspira os nossos sonhos e a busca de uma carreira também. Estou ansiosa para atender os pacientes e colocar em prática tudo o que a gente aprendeu nesses dois anos e meio”, relatou a acadêmica do 5º período, Amábily Santana.
Ao lado dela, a colega de turma, Jayne do Nascimento Albuquerque, que também revisa todo o conteúdo aprendido até o momento como preparação para o estágio, que será iniciado no mês de agosto. “Uma vez acompanhei um paciente com esclerose múltipla na Clínica Escola Vida e o fisioterapeuta me falou que o maior sonho dele era voltar a andar. Aquilo tocou meu coração, porque é isso que eu quero, reabilitar as pessoas e trazer esperança”, relatou.
Apaixonadas pela Fisioterapia, elas descobriram na futura profissão uma vocação para o cuidar. Amábily é voluntária no Cecom e vê na extensão um caminho para ajudar as pessoas e Jayne se interessou pelo curso, após acompanhar o tratamento exitoso da mãe, que superou uma paralisia facial.
“Quando ela recebeu o diagnóstico, ficou com a autoestima muito abalada. Ela fez fisioterapia por 9 meses e o rosto voltou totalmente ao normal. Foi aí que comecei a pesquisar sobre o curso de Fisioterapia e fui me apaixonando. Hoje tenho certeza de que é isso que eu quero”, relatou.
Fotos: Ana Paula Abrão