Evento expõe preconceitos com a gagueira

A Liga Acadêmica de Linguagem do curso de Fonoaudiologia da PUC Goiás realizou evento em celebração ao Dia Internacional em Atenção à Gagueira, nesta terça-feira, 22, na Área 4. Este ano o tema foi “Pare, Pense, Escute e Me Respeite”, que focou os desafios da inclusão das pessoas que têm gagueira.

O professor universitário Weber Martins dividiu a experiência como gago. Diagnosticado desde a infância, ele revela que a resiliência e a aceitação, que já vieram na fase adulta, ajudaram com que ele vivesse melhor com o problema. Ele conta que a fala muda, conforme os dias, mas que os alunos pouco percebem a questão durante suas explicações.

A professora Tânia Ribas, do curso de Fonoaudiologia da PUC Goiás, conta que esta programação é essencial para a formação dos futuros fonoaudiólogos, um desafio para conhecer na prática como lidar com a gagueira. Ela explica que todos devemos ouvir a pessoas, não interromper, nem completar palavras. Já a quem tem a gagueira, falar com calma é sempre a principal dica.

Membro da Liga, Bruna Pereira conta que aprende muito no trabalho em campo. Ela aproveitou o evento para se atualizar. A palestra de uma fonoaudióloga clínica, do Projeto Amigos da Gagueira, Laís Nunes Lauria, trouxe novidades nas terapias para a gagueira. Com 12 participantes, a liga realiza trabalho voltado para a comunidade sobre o tratamento e a inclusão de quem possui este distúrbio da fala. De 15 em 15 dias, os estudantes participam de um grupo terapêutico que atende pessoas adultas com gagueira.

Fotos: Weslley Cruz