Evento discute percursos e perspectivas da cartografia escolar
Começa nesta terça-feira, 4, o IX Colóquio de Cartografia para Crianças e Escolares, realizado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em parceria com a PUC Goiás e com a Universidade Estadual de Goiás (UEG). Muitas das atividades serão realizadas na Escola de Formação de Professores e Humanidades (EFPH), no Setor Leste Universitário.
Iniciado em 1995, no câmpus da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro/SP, o colóquio comemora, nesta edição, suas duas décadas de atividade. “Hoje, a presença da cartografia escolar está, de certa forma, bem consolidada em propostas curriculares, livros e materiais didáticos, o que indica o alcance dessa perspectiva para além dos espaços acadêmicos”, reflete o prof. dr. Diego Tarley Ferreira, representante da PUC Goiás na organização do evento.
Segundo ele, “um dos fatores que pode ter contribuído para isto foi a diversidade de temas relacionados à cartografia escolar que foram se constituindo ao longo do tempo, revelando a multiplicidade de ideias como, por exemplo, a Alfabetização Cartográfica e as Cartografias Digital, Inclusiva, Social e Imaginativa. Essas cartografias indicam as inúmeras demandas que esta área possui para contribuir no processo de ensino-aprendizagem de Geografia, seja no ensino formal ou não formal”.
Atlas goiano
O evento marca, ainda, o pré-lançamento do Atlas Escolar Geográfico, Histórico e Cultural do Estado de Goiás, que está sendo produzido pelos professores dra. Nicali Bleyer Ferreira dos Santos e dr. Diego Tarley Ferreira Nascimento, da PUC Goiás, e pela profa. dra. Míriam Aparecido Bueno, da UFG, com a colaboração dos estudantes do curso de licenciatura em Geografia da PUC.
“Por meio de mapas, textos, imagens e gráficos, percorrendo diferentes tempos e espaços, os estudantes são levados a compreender melhor a história, a população, a cultura e os aspectos físicos do estado de Goiás. Através das informações contidas neste material é possível ainda compreender as transformações ocorridas em nosso estado, a forma como as pessoas exploram e de que maneira se organizam e se reproduzem nesse espaço”, explica o professor.
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