Estudantes de Enfermagem realizam ações de promoção à saúde na Adfego
Com a proposta de levar serviços à comunidade e proporcionar a vivência da profissão cada vez mais cedo, a coordenação do curso de Enfermagem organizou uma série de atividades extensionistas para serem executadas na manhã da última quinta-feira, 15, na sede da Associação dos Deficientes Físicos do Estado de Goiás (Adfego).
A Associação, que oferece serviços como reabilitação, serviço social, atendimento jurídico, oficinas de cultura e até vagas de emprego, recebeu 70 estudantes da PUC Goiás, muitos deles cursando o 1º período, para os seguintes serviços: atendimento para esclarecimentos gerais à população sobre educação e saúde; vacinação (influenza e coronavírus bivalente); aplicação de testes rápidos (sífilis e HIV) e aferição de glicemia e pressão arterial.
As atividades foram organizadas e supervisionadas por 7 professoras, dentre elas, a coordenadora do curso de Enfermagem, Karla Prado, Sílvia Toledo e Glenda Andrade e cerca de 300 pessoas se beneficiaram dos serviços, que tiveram início às 8h e fim às 11 horas.
Emocionada com a mobilização feita na sede da Adfego, a presidente Maria Clara Carvalho disse sentir-se honrada com a presença da PUC Goiás, professores e alunos e a oferta dos serviços: “Essa é uma forma de levar esclarecimentos. A partir dessa parceria, a gente pode proporcionar melhor qualidade de vida aos nossos associados”, afirma.
Também envolvida nas atividades, especialmente na supervisão, a professora Sílvia Toledo observa que estas são importantes, porque permitem que o estudante tenha contato com a realidade concreta de determinada comunidade, identifique as potencialidades e necessidades, além de trabalhar um projeto de intervenção bem direcionado e estruturado no âmbito da universidade.
Produzido e orientado pelos docentes, o projeto pretende proporcionar a melhoria da qualidade de vida, mantendo um diálogo permanente com o público, com impacto positivo de efeito duradouro.
“A gente traz uma intervenção que está em conexão com o que é vivenciado nessa comunidade, por isso ela tem uma repercussão a longo prazo”, explica.
Impacto
A professora Glenda Andrade, por sua vez, destaca a importância desse primeiro contato dos alunos com uma comunidade: “Esse primeiro contato é extremamente importante, porque aqui o estudante vivencia o papel da enfermagem na sociedade. Às vezes, temos somente a visão do enfermeiro em áreas hospitalares, postos de saúde, mas vai além: aqui a gente trabalha a importância da enfermagem na equipe multidisciplinar, o que é fundamental”, destaca.
Embora ainda esteja cursando o 1º período do curso de Enfermagem, João Antônio Amaral Fernandes disse ter sido surpreendido por uma ação tão gratificante da universidade: “Desde tão cedo poder praticar em campo estimula muito a vontade de aprender cada vez mais e fica claro que, na enfermagem, de fato, cuidamos de pessoas, e não de doenças”, reflete.
Egressa do curso de Enfermagem da PUC Goiás e hoje gestora de projetos da Adfego, Paula Cristina Rodrigues Costa conta que começou a trabalhar na Associação quando ainda cursava o 5º período.
Hoje, com 7 anos de casa, a enfermeira que ingressou na universidade como bolsista do ProUni e concluiu seus estudos com muita dedicação e esforço, conta que os desafios são diários: “Aqui eu trabalho na área de projetos e a minha função é buscar recursos para custear os profissionais e investir na educação continuada, compra de medicamentos, materiais, insumos, etc”, explica.
Ao falar sobre a qualidade do curso e de sua formação, ela foi categórica: “Entendo que a PUC Goiás me proporcionou uma formação holística e humana, porque desde o início do curso a coordenação nos coloca em contato com a realidade da profissão e lidar com políticas públicas dentro do curso faz com que a gente busque soluções”.