Especialidade brasileira: motricidade orofacial é tema de encontro
A PUC Goiás sediou pela segunda vez o 12º Encontro Brasileiro de Motricidade Orofacial. De 6 a 8 de junho, fonoaudiólogos de todo o Brasil estão reunidos no Teatro PUC, no Câmpus V, para discutir o tema Terapia em motricidade orofacial: como eu faço. O evento é realizado pela Associação Brasileira de Motricidade Orofacial e trouxe na programação palestrantes internacionais para falar sobre os diversos temas que envolvem a área.
O evento foi dividido em oficinas e palestras com atualizações sobre os mais diversos temas, desde cuidados com recém-nascidos até as disfunções temporomandibulares. Na programação, se destaca o lançamento dos livros Tratado de Motricidade Orofacial e Terapia em Motricidade Orofacial: Como eu Faço. Além disso, será realizado, no último dia, o Prêmio Irene Marchesan para apresentação de temas livres.
A professora Irene Marchesan é uma das principais autoridades brasileiras no tema. Ela foi responsável pela conferência de abertura com o tema Perspectivas da Motricidade Orofacial no Contexto Mundial. Pioneira na prática, ela lembra que o Brasil criou a especialidade e que a experiência brasileira é compartilhada no exterior. “Levamos para o mundo e está crescendo em outros países graças ao que fizemos aqui”.
A professora Melissa Picinato-Pirola, organizadora geral do evento e coordenadora do curso de Fonoaudiologia da Universidade de Brasília, afirmou que a programação ressaltou a área e os benefícios da prática. “A motricidade orofacial vem crescendo e trouxemos conhecimentos e inovações da área”, afirmou. O evento teve recorde de público com mais de 500 inscritos.
Anfitriã da programação, a professora Maria Carolina Lacerda, coordenadora do curso de Fonoaudiologia na PUC Goiás, destacou que o evento aproxima a academia das entidades de classe e das associações e oportuniza aos alunos fazerem network com as outras universidades e grandes nomes da área estão aqui.
A motricidade orofacial trata das funções estomatogmáticas: fala, mastigação, sucção, glutição e respiração. Todas essas funções alteradas podem ser reabilitadas pelo fonoaudiólogo. “Trazemos qualidade de vida para estes pacientes”, explica a professora Marchesan.
Fotos: Wagmar Alves