Escola Politécnica e das Artes promove a IV Mostra do Projeto Integrador das Engenharias
A manhã do último sábado, 17, agitou o Câmpus 2. A razão: a realização da IV Mostra do Projeto Integrador das Engenharias reuniu estudantes de todos os períodos dos cursos de Engenharia, das modalidades presencial e semipresencial, para a exposição de trabalhos por eles desenvolvidos com a supervisão de professores.
Entre os projetos apresentados havia: braço robótico, filtro passivo, sistema supervisório de indústria, acionamento de máquinas, elevador, lançamento de foguete, planta industrial, projeto de reforma e projeto de terraplanagem e pavimentação.
A diretora da Escola Politécnica e das Artes, professora Mírian Gusmão, explica que o objetivo principal do evento é proporcionar integração entre os estudantes, especialmente em função da nova diretriz dos cursos de Engenharia, que inseriu projetos integradores na matriz curricular: “Esses projetos visam integrar os conteúdos das disciplinas e o projeto prático e a gente vê que o resultado disso engaja o aluno e ele obtém conhecimento por meio da prática”.
A professora destaca que o evento é importante também porque leva para os colegas, professores, familiares e comunidade acadêmica o resultado deste engajamento e reforça o comprometimento do estudante com o curso, visto que para produzir um projeto focado em sua área, o aluno precisa se dedicar e esforçar, o que rende frutos a longo prazo também pois o prepara para o mercado de trabalho.
Completando dois anos de realização do projeto inovador, a professora Mírian Gusmão avalia que sua realização teve reflexões também na diminuição da evasão dos cursos: “Percebemos que atualmente temos mais integração entre os estudantes, visando à preparação integral, bem como a capacitação destes para trabalhar em equipe, que é uma exigência do mercado de trabalho. Aqui na PUC Goiás, trabalhamos a formação humana para além da parte técnica”, enfatiza.
Também presente no evento, a professora Priscilla Borges explicou que, ao participar, a experiência dos alunos é modificada porque ao sair da teoria e ir para a prática, o aprendizado é muito grande: “Eles não acertam o projeto de primeira, então, essa repetição e o fato de precisar criar a solução faz com que eles pensem melhor e aguça a criatividade deles. O conhecimento deles aumenta bastante. Eu considero um sucesso esse projeto”, afirma.
A estudante do curso de Engenharia de Produção, Mayara Moura foi uma das expositoras. Ela desenvolveu um braço mecânico e explicou que a ferramenta serve para dar mais qualidade de vida para o trabalhador, porque ele faz o giro de 90°, apoio para subir, descer, pegar material, à semelhança de como funciona uma retroescavadeira.
Ao falar sobre a experiência da exposição, ela transparecia realização: “É a primeira vez que eu apresento um trabalho e, por essa razão, o meu sentimento é de profunda gratidão e felicidade. Tive o acompanhamento da professora a todo momento, que nos deu orientações e dicas de melhoria para os próximos. A satisfação é total”.