Enfermagem realiza 4ª Solenidade de Passagem da Lâmpada

Profissionais comprometidos com o bem comum são luz para o mundo. Partindo desta premissa, o curso de Enfermagem promoveu na noite desta terça-feira, 3 de setembro, no auditório da Área 4 (Praça Universitária), a 4ª edição da Solenidade de Passagem da Lâmpada.

Marcado por ritos simbólicos, o evento faz uma homenagem à fundadora da enfermagem moderna, Florence Nightingale (1820-1910), que utilizava uma lamparina para atender os soldados feridos na Guerra da Crimeia (1853-56). Pioneira no tratamento humanizado de pacientes, ela fundou a primeira Escola de Enfermagem da Inglaterra no Hospital Saint Thomas, em Londres, no ano de 1860, de acordo com os registros históricos.

Com essa inspiração biográfica e para mostrar a importância do serviço que prestarão à sociedade, as egressas e egressos da casa entregam uma lâmpada aos estudantes que irão concluir o curso de Enfermagem em 2024/2.

“A lâmpada tem um simbolismo de levar conforto, luz, palavra e um cuidado especializado com bases científicas sólidas. E hoje nós temos um grupo de egressos que vai passar essa luz do saber, do conhecimento e da cientificidade para esses novos estudantes que estão concluindo o curso agora. O grupo que está vivendo a lida diária da profissão passa agora essa força e essa energia para os estudantes que agora vão integrar o grupo de enfermeiras e enfermeiros goianos”, explicou a coordenadora do curso, profa. Karla Prado.

Força para novos ciclos

Nesta edição, 42 concluintes foram literalmente iluminados com a luz do conhecimento, entre eles, a acadêmica Sarah Kellen, que já tem um contato com o mundo do trabalho por meio do estágio que realiza no Hospital das Clínicas (HC). “Estou desempenhando o papel de enfermeira e coloco em prática tudo que aprendi. É gratificante chegar neste momento, trazer nossos familiares e mostrar que mesmo com os obstáculos conseguimos chegar até aqui”.

De olho no futuro, a jovem almeja atuar nas áreas de pediatria neonatal, obstetrícia e saúde da família. E muito mais do que celebrar o fim de um ciclo acadêmico, a cerimônia trouxe para a estudante uma experiência transcendente que a faz ter motivos para colocar a sua profissão a serviço da vida: “também estou aqui para homenagear a minha avó, dona Marisa, que já partiu. Foi ela quem me criou junto com minha mãe e eu sei que ela está feliz onde estiver e me parabenizando também”, relatou a estudante.

Um novo papel

A emoção também tomou conta das egressas que escreveram na PUC Goiás a sua história. Beatriz Ferreira Moreira, que colou grau no último mês de agosto, já está credenciada no Coren Goiás e de olho nas oportunidades do mercado de trabalho.

Apaixonada pela saúde pública, ela diz que leva da universidade o ensino e a didática dos professores. “É um misto de emoções, porque semestre passado eu recebi a lâmpada e hoje passar a lâmpada também é muito emocionante. É mais uma profissional pra área da saúde, mais alguém que vai salvar vidas, mais uma enfermeira”, celebrou a egressa.

Representatividade

Outro momento bastante aguardado do evento é quando uma professora do corpo docente entra no auditório caracterizada de Florence e apresenta a lâmpada aos presentes. Nesta edição, a escolhida foi a professora Sandra Maria da Fonseca Diniz, que dedicou sua vida à docência.

Homenageada pelo colegiado durante o evento, Sandra também é pioneira em Goiás e no Brasil: ela é a primeira oficial enfermeira do Estado de Goiás e a primeira mulher e enfermeira a compor a Academia Nacional de Saúde da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros (Cátedra número 34).

“Sou filha da PUC, minhas graduações e pós-graduações ocorreram aqui e em sala de aula como docente eu completei 34 anos. Participar de um evento como este e estar com a turma de formandos com as quais participei em disciplinas distintas é uma honra, a alma está radiante, estou muito feliz por isso e grata a Deus pela oportunidade”, declarou a homenageada.

Empregabilidade

Pioneiro no estado goiano e no Centro-Oeste, o curso de Enfermagem também se destaca pela rápida inserção dos estudantes no mundo do trabalho. Durante a graduação, os acadêmicos aprendem a promoção, a recuperação e a reabilitação da saúde humana. Na modalidade bacharelado e presencial, o curso pertence à Escola de Ciências Sociais e Saúde (ECISS). “Nesta última turma tivemos 46 alunos finalizando o curso, mas somente 21 colaram grau presencialmente, porque tiveram que antecipar suas colações. É muito recorrente que durante o estágio final eles sejam vistos pelos empregadores e continuem a atuar nas instituições como enfermeiros”, informou a coordenadora do curso.

Fotos: Ana Paula Abrão