Enfermagem celebra primeira cerimônia de passagem da lâmpada

Inspirado na biografia da fundadora da Enfermagem Moderna, Florence Nightingale (1820-1910), que utilizava uma lamparina para atender os soldados feridos na Guerra da Crimeia (1853-56), o curso de Enfermagem realizou na última terça-feira, 14 de março, no auditório da Área 4, uma solenidade rica em simbolismos e pautada pela emoção, que reuniu corpo docente, gestores, estudantes e familiares para a primeira cerimônia de passagem da lâmpada.

A solenidade tem como rito principal a transmissão de uma lamparina pelos egressos e egressas, formados em 2022/2, aos estudantes que vão terminar a graduação neste primeiro semestre. Neste sentido, a lâmpada representa a assistência dos enfermeiros a todos aqueles que necessitam de cuidados em saúde, além de fazer uma alusão a Jesus Cristo, referenciado no Novo Testamento como a luz do mundo.

Coordenadora do curso de Enfermagem, a profa. Karla Prado relembrou o diferencial humanístico do trabalho realizado pela enfermeira inglesa Florence, que era conhecida como a dama da lâmpada: “ela levava conforto, cientificidade e toda uma luz aonde quer que ela fosse”, refletiu.

Ela também destacou o alto índice de empregabilidade do curso, já que os estudantes saem da instituição praticamente inseridos no mundo do trabalho. Ao mesmo tempo, enfatizou que muitos egressos continuam os estudos nos programas de pós-graduação stricto sensu da PUC, em especial, no Mestrado em Atenção à Saúde.

“Existe uma alta absorção dos egressos no mercado de trabalho, principalmente, nos espaços onde eles cursam o último estágio. É um curso muito tradicional, que tem um bom engajamento no mercado de trabalho, os nossos egressos entraram quase que, imediatamente, em programas de residência em Goiás e outros estados, então estamos muito felizes com este sucesso”, pontuou.

Ao citar uma frase do papa Francisco, “a enfermagem é uma profissão perita em humanidade”, a reitora da PUC Goiás, Olga Izilda Ronchi destacou o papel dos enfermeiros na promoção e cuidado da vida humana, atuando na prevenção e cura das enfermidades.

“É uma noite de muita emoção: ver tantos jovens e tantas jovens passando para seus colegas esta tarefa, esta missão de formar para bem servir o outro, no conforto, no cuidado e na atenção daqueles que mais precisam e estão privados de saúde”, refletiu.

Novos ciclos

Entre as jovens recém-formadas e aquelas que estão próximas de encerrar a etapa da graduação, o sentimento é de gratidão à universidade pelas oportunidades de qualificação concedidas durante a trajetória formativa e a responsabilidade do dever assumido por cada uma.

Para a estudante Eliana Conceição dos Santos, do 10º período, a cerimônia pauta o fim de um ciclo que está encerrando e sugere outro que está por vir, com desafios profissionais. Ela ingressou na PUC pelo Vestibular Social e conseguiu bolsa parcial da OVG, benefícios que, juntos, somaram uma bolsa integral de 100%.

“A universidade abriu as portas para mim, se não fossem essas oportunidades, eu não estaria aqui”, destacou a estudante, que cursa o Internato 2 no Centro de Reabilitação Henrique Santilho (CRER) e almeja atuar, futuramente, na área de urgência e emergência.

A recém-formada Mariana Chagas de Lima, que passou a lâmpada para os colegas, fez uma reflexão sobre o significado do rito simbólico, além de enfatizar que a Enfermagem lhe edificou como profissional e como pessoa humana: “essa lâmpada significa para nós, profissionais da saúde, iluminar as vidas e trazer essa verdade aos profissionais, que vão se formar. Nós estamos na área da saúde para aqueles que necessitam deste cuidado, através do nosso trabalho, amor e dedicação”, refletiu.

Fotos: Ana Paula Abrão