EFJ entrega 60 certificados de conclusão de cursos no encerramento do semestre
A Escola de Formação da Juventude (EFJ) encerrou suas atividades deste semestre nesta última quarta-feira, 14. Em cerimônia que reuniu alunos, professores, voluntários, monitores e familiares, foram entregues 60 certificados para alunos que frequentaram os cursos de informática básica, introdução à programação, informática para crianças e arte floral, no Cecom (Centro de Educação Comunitária de Meninas e Meninos).
A coordenadora da Escola de Formação da Juventude, professora Stella Moraes Pereira de Mello, destacou o papel essencial dos projetos desenvolvidos na comunidade, especialmente por serem voltados ao exercício da cidadania e por incentivar a inclusão social e digital.
Stella explica que o projeto de inclusão digital é decorrente de uma parceria entre a Escola de Formação da Juventude com a Escola Politécnica e, nesse semestre, ofereceu os cursos de informática básica, introdução à programação e informática para crianças: “Além dessa parceria, nós temos um outro projeto que está sendo desenvolvido por uma acadêmica de Fonoaudiologia, que é o curso de arte floral, e tem também o ‘Include’, que é um programa social da Campus Party em parceria com o Cecom, que vai certificar os jovens que fazem robótica”, informa.
Satisfeita com os resultados das parcerias e dos programas, a coordenadora da EFJ destacou que trabalhar em um projeto que lida diretamente com a comunidade é muito gratificante: “É emocionante falar da importância da extensão universitária em campo, junto a um setor localizado na periferia”, destaca.
Estudante do 5º período do curso de Engenharia da Computação, Ludmila Lima do Espírito Santo foi monitora de uma turma do curso de informática básica, com cerca de 12 alunos. Ela conta que sua atividade passou pelo ensino da prática da digitação, configuração dos periféricos (mouse, teclado, etc), funcionalidades do computador e até mesmo história da computação: “Nas aulas iniciais, a gente começou pela história da computação (como surgiram os computadores e como eles foram evoluindo ao longo do tempo), as pessoas que foram importantes para o desenvolvimento tecnológico da informática e como ele se deu. Para ajudar no aprendizado, eu percebi que os alunos ficavam mais interessados no conteúdo quando fazíamos dinâmicas, por isso fizemos mais aulas práticas”, explica.
Agnes de Sousa Sobrinho foi aluno do ‘Include’ no curso de robótica. Ela conta que o aprendizado foi proveitoso a ponto de ajudá-la a escolher seu curso superior: “Eu já tinha vontade de fazer um curso na área de exatas. Depois dessa experiência, ficou muito claro para mim que caminho seguir”, conta.
A expectativa da coordenadora para o próximo semestre é alcançar mais voluntários para o programa, a fim de dar continuidade aos projetos que vem sendo desenvolvidos.