Dia da Mulher tem performance artística apresentada na Área 1
Rompendo a tradicional comemoração do Dia Internacional da Mulher que envolve a distribuição de rosas e bombons, mas não provoca reflexões sobre as necessidades de constante luta e reflexão para concretizar mais mudanças na sociedade, a fim de assegurar às mulheres acesso a um ambiente mais seguro e com menos exposição à vulnerabilidades, o Programa em Nome da Vida, em parceria com a Escola de Ciências Médicas e da Vida, promoveu, na manhã desta quarta-feira, 8, uma performance artística com a estudante de serviços sociais Amanda Rodrigues Tavares.
A cena apresentada foi criada por Amanda em 2017. Inspirada na tragédia ‘Édipo Rei’ e em relatos de amigas, a estudante interpreta uma mulher que, agredida de várias formas por seu parceiro, reluta em permanecer no relacionamento por negar se aceitar na condição de mulher fisicamente agredida, apesar de ter sido vítima de outras formas de agressão.
Enquanto se apresentava, os estudantes da área 1, atentos, refletiram em silêncio sobre a forte mensagem passada na apresentação: “Quando eu termino a cena e jogo a água em mim isso simboliza a purificação de catarse, para os espectadores entendam que é possível romper um ciclo de violência, apesar de muito difícil”, explica.
Presente na ocasião, a professora Vanusa Vambier, diretora da Escola de Ciências Médicas e da Vida, destacou a importância da performance: “A violência contra a mulher é um assunto que vem sendo muito discutido no ambiente acadêmico e é necessário trazer essa reflexão efetiva sobre a valorização da mulher”, afirma.
Fotos: Ana Paula Abrão