Destaques do CCTI
Na programação, ganha destaque a conferência de abertura, que será ministrada pelo professor da PUC Rio Grande do Sul, Jorge Luis Nicolas Audy, no dia 18, às 9 horas, no auditório da Área 4 (Praça Universitária). Ele é doutor na área de Sistemas de Informação pela UFRGS, com pós-doutorado na Associação Internacional de Parques Científicos e Áreas de Inovação, na Tsinghua University, China, e Universidade de Málaga, Espanha.
No mesmo dia, às 14h30, a doutora em Economia da Indústria e da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Patrícia Zendron, que atualmente é funcionária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), irá proferir uma palestra sobre a importância do patrocínio em cultura e desenvolvimento científico. A atividade ocorrerá na Sala de Defesas da Área 4 (Praça Universitária).
Solenidade tradicional na programação do evento, o Mérito Científico irá coroar a trajetória do docente e pesquisador Júlio Cesar Rubin de Rubin, no dia 21 de outubro, às 17 horas, no auditório 1 da Área 2 (Praça Universitária).
O docente coordena atualmente o projeto de pesquisa Escavação do Sítio Arqueológico Serranópolis Goiás: Novas Perspectivas, que traz uma contribuição para as discussões científicas relacionadas com a ocupação humana no Planalto Central Brasileiro e, consequentemente, no Brasil e na América do Sul.
A programação completa do CCTI pode ser conferida no site www.pucgoias.edu.br.
Marcos atuais
Diversas conquistas atuais são resultado de uma construção histórica e coletiva que foi sendo amadurecida ao longo das seis últimas décadas. Nesse contexto, a PUC é reconhecida em premiações e avalições externas que confirmam o seu compromisso de qualificar profissionais e cidadãos comprometidos com o bem comum.
No último mês de setembro, a universidade conquistou o primeiro lugar na etapa regional do Prêmio IEL de Estágio como instituição de ensino inovadora. Na mesma premiação, também é finalista nacional pela mesma categoria, cujos resultados serão anunciados no dia 26 deste mês.
Vale destacar que a universidade está entre as instituições mais bem avaliadas no estado de Goiás pelo Ministério da Educação (MEC), que chancela os cursos de graduação, e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que acompanha e certifica os cursos de pós-graduação stricto sensu.
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No âmbito da formação de professores, a instituição é referência nacional em três importantes programas que incentivam a formação desses profissionais da Educação e obteve nota máxima nas propostas apresentadas ao Programa de Iniciação à Docência (Pibid), ao Programa de Residência Pedagógica e, também, ao Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor).
“A universidade chega aos 63 anos com princípios muito sólidos e valores muito bem colocados, diretamente referenciados no Pacto Educativo Global: um pacto pela educação, pela dignidade humana e pelo Planeta, no mundo todo. O futuro, com certeza, deve vir para o fortalecimento do vínculo dos professores, dos estudantes e dos funcionários com a natureza institucional, com sua tradição, mas com esse olhar de futuro, de uma instituição que se renova e é capaz de se inovar constantemente”, analisa a reitora da instituição, Olga Izilda Ronchi.
Breve histórico
Dentro da Igreja Católica foi lançada a semente da criação da primeira instituição de ensino superior do Brasil Central. Em 1948, dom Emanuel Gomes de Oliveira lançou as bases do que seria a futura PUC Goiás durante o Congresso Eucarístico, na Praça Cívica.
Naquele ano, surgiu a Faculdade de Filosofia e a Sociedade de Educação e Ensino de Goiás, com o objetivo de instalar, manter e administrar a recém-criada universidade. Essa iniciativa impulsionou a criação do Núcleo Universitário, composto por faculdades e escolas mantidas pela Arquidiocese de Goiânia.
Convidados por dom Emanuel, os padres jesuítas chegaram na capital goiana em 1954 para gerir a futura universidade e três anos depois, com a vinda de dom Fernando Gomes dos Santos, a educação e a Igreja passam a viver um novo tempo.
No dia 25 de outubro de 1958 é criada a Sociedade Goiana de Cultura (SGC), mantenedora da instituição e em junho de 1959, o decreto nº 46.2018 autorizou o funcionamento do curso de bacharelado da Faculdade Goiana de Direito, mantida pela SGC.
Naquele contexto de criação da capital Brasília e as demandas pela inserção pastoral na área do ensino, o decreto nº 47.041 cria a Universidade de Goiás, primeira universidade do estado goiano e do centro-oeste brasileiro, que reunia as faculdades de Filosofia de Goiás, de Ciências Econômicas; a faculdade Goiana de Belas Artes, e a faculdade Goiana de Direito agregadas à Faculdade de Enfermagem São Vicente de Paula, e a de Serviço Social.
Todas essas faculdades foram o berço de criação da universidade, que em 1971 recebeu o nome de Universidade Católica de Goiás (UCG) e, em 2009, em seu cinquentenário, recebeu o reconhecimento pontifício do Vaticano, tornando-se a Pontifícia Universidade Católica de Goiás. É a 7ª no Brasil e a 19ª no mundo a conquistar este título.