Curso marca retomada de liga acadêmica

A Liga Acadêmica de Disfunção Temporomandibular (Ladite) realizou na tarde desta segunda-feira, 31, seu quarto curso introdutório, que marca a retomada dos trabalhos de ensino e de extensão da entidade. Palestras com fisioterapeutas e dentistas colocaram em pauta a disfunção – também conhecida como DTM -, marcada por sintomas como dores faciais e de cabeça, além de dificuldade para abrir e fechar a boca.

Integrante da Ladite, a acadêmica de Fisioterapia Sthephanny Souza Martins, explica que a atual diretoria é formada por cinco alunas do curso. A retomada dos trabalhos é motivada pela importância do tema, em geral aprofundado somente após a graduação.

“A liga é uma forma de aprofundar esse assunto. Nossa intenção é trazer com força total a liga, com uma programação interessante, para que tenhamos mais pessoas junto com a gente”, explica ela, que também participa da Liga Acadêmica de Fisioterapia da Saúde do Idoso (Lafisi).

O prof. Kemil Rocha Sousa, da Fisioterapia, explica que o fisioterapeuta tem um papel fundamental na recuperação dos pacientes com disfunção temporomandibular. A DTM é caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas afetam as articulações temporomandilares, os músculos mastigatórios e as áreas correlatas, explica o docente.

Com isso, os pacientes apresentam sintomas como dificuldade de movimentar a mandíbula, abrir ou fechar a boca, dores de cabeça, na face e cervicais. “As causas são multifatoriais. Vão desde maus hábitos mastigatórios a alterações posturais e estresse. O fisioterapeuta atua dentro da equipe multidisciplinar, no controle da dor e dos sintomas e no favorecimento pela função”, detalha, frisando que o aluno participante da liga, já na graduação, começa a aprender as técnicas de reabilitação.

Após o curso, novos integrantes da liga serão selecionados, por meio de provas. Também ministraram palestras a cirurgiã dentista Larissa Cunha e o fisioterapeuta Dione Tomazetti.