Coordenação de Extensão realiza reunião geral com voluntários  

A Coordenação de Extensão (Cdex) reuniu na tarde desta quinta-feira, 12, no auditório da Área 2, os estudantes voluntários que irão atuar nos programas de extensão em 2024/2. Apenas neste semestre, a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) registra cerca de 800 inscritos em todas as ações extensionistas.

Componente do tripé que fundamenta a universidade, a extensão aliada ao ensino e à pesquisa visa qualificar a formação acadêmica. De olho nesta premissa, o evento foi realizado com o objetivo de oferecer uma formação geral para os novos voluntários, além de apresentar a proposta e a coordenação de cada programa.

Coordenadora de extensão, a profa. Denize Daudt citou os programas e projetos que compõem a Cdex (entre eles, Programa de Direitos Humanos, Programa Interdisciplinar da Mulher, Programa de Estudos e Extensão Afro-Brasileiro, Programa Em Nome da Vida, Programa de Referência em Inclusão Social e Programa de Gerontologia Social) e os públicos a quem se destinam, além de informar que,  neste semestre, a extensão implantará novos projetos destinados ao atendimento em saúde para população de rua.

“A extensão universitária, além de cumprir um papel importante da universidade que é levar este conhecimento a uma articulação com a sociedade e o atendimento, é uma forma de qualificar o acadêmico: independente da área de formação, ele vai atuar na sociedade. O estudante precisa conhecer o sujeito, quais suas demandas e precisa aprender a se comunicar com a sociedade”, refletiu.

Cuidado com a população 60+

Entre os voluntários inscritos que participaram do momento formativo, um objetivo é notável nos depoimentos: a extensão como um caminho de preparação para as demandas do mundo do trabalho.

Voluntária pela primeira vez na extensão, a acadêmica do curso de Enfermagem, Mariana Cardoso de Siqueira, irá atuar no Programa de Gerontologia Social. Entre suas ações, o PGS abriga o projeto permanente Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), que oferece disciplinas em várias áreas do conhecimento para a população 60+.

Ela pretende atuar na área da saúde da família e de olho no futuro optou por conhecer as demandas da terceira idade a partir da experiência do voluntariado. Apaixonada pela enfermagem, ela quis seguir neste caminho por admirar a profissão da mãe, que é agente comunitária da saúde.

“Espero conhecer mais sobre a terceira idade, ter mais contato, passar conhecimento e aprender com eles tudo o que eu puder absorver”, almeja.

Inclusão através dos números

Enquanto alguns estudantes vivenciam a primeira experiência na extensão, outros gostaram tanto do voluntariado que se inscreveram novamente para aprofundar seus conhecimentos.Voluntária no Programa de Referência em Inclusão Social (Pris) desde o semestre passado, a acadêmica Maiara Rocha de Jesus descobriu que a Matemática (curso o qual está matriculada) pode ser ensinada de forma mais didática e acessível a todas as pessoas.

A jovem almeja atuar como professora de ensino médio, mas como a atuação no Pris possibilitou um contato com o público infantil, ela pretende lecionar também no fundamental para que as crianças possam ter um domínio da Matemática desde cedo: “eles (os estudantes) acham que é um bicho de sete cabeças, mas eu quero mostrar pra eles que é possível sim e não é tão difícil como eles imaginam: quero mostrar a facilidade que pode haver na matemática”, declara.

Antes de iniciarem suas atividades, os voluntários receberão uma formação específica dentro do programa em que estão inscritos.

(Com colaboração da estagiária Nivia Menegat)

Fotos: Weslley Cruz