Congresso da Escola de Engenharia é iniciado com conversa sobre inovação

A Escola de Engenharia da PUC Goiás iniciou nesta segunda-feira, 4, a segunda edição do Conenge, congresso que reúne, até a quinta-feira, 7, acadêmicos e egressos dos cursos de graduação em Engenharia da universidade, além de pesquisadores, estudantes e profissionais de outras áreas. A cerimônia de abertura foi realizada no Auditório 1 da Área 2, no Setor Leste Universitário.

“Já superamos a meta de inscritos”, comemorou o diretor da comissão organizadora, professor Antônio Claret, antes mesmo do início da palestra de abertura. Quase 1.900 inscritos farão parte da programação, dividida em subeventos, workshops e competições. “Dessa vez, trouxemos muitos assuntos de interesse. Fizemos uma pesquisa para direcionar essa programação, então acredito que o sucesso [de público] venha muito disso”, explica.

Anteriormente bianual, o Conenge passa agora a ser anual, sempre no final do ano, e com a realização conjunta da direção da Escola e dos centros acadêmicos. “É um evento que está estruturado não só em palestras de empresas, mas também de instituições, e traz concursos, desafios, workshops e o principal, que são os mais de 200 TCCs apresentados”, lembra o diretor da Escola, professor Fábio Sá Simões.

Inovação

Com oito cursos dentro da Escola, a programação do congresso precisou ser pensada para a diversidade de áreas de estudo e atuação. No entanto, uma coisa permeou o conteúdo: a preocupação em inovação. O tema foi escolhido logo como a palestra de abertura do evento.

“É um dos temas primordiais. Não tem como ser engenheiro sem passar pelo processo de inovação”, explica o professor Cárbio Waqued, palestrante convidado e coordenadora da Incubadora de Empresas da PUC Goiás. “O empreenderdorismo também deve ser entendido como a única alternativa em momentos de crise como a que vivemos”, pontua.

O convite para participar surgiu da preocupação pelo baixo conhecimento dos 3 mil alunos de Engenharias da universidade sobre a Incubadora e o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT). Atualmente, 19 empresas passam por processo de pré-incubação ou incubação na universidade. A expectativa é aumentar o número muito em breve e abrir uma seleção, no próximo ano. “Nossa vontade é aumentar o número de residentes [empresas que sejam originadas por acadêmicos da universidade]”, confessa.


Fotos: Jota Junior