Com atividades ampliadas, Pris inicia semestre

O primeiro andar da Escola de Formação de Professores e Humanidades voltou receber sorisos, passos e vozes, muitas vozes nesta semana, com o início das atividades semestrais do Programa de Referência em Inclusão Social (Pris) da PUC Goiás. Nesta terça-feira, 11, diversas salas de aula receberam educandos, pais e alunos voluntários para os primeiros encontros relacionados aos projetos de extensão universitária.

Neste semestre, além dos projetos permanentes Alfadown e Aprender a Pensar (PAP), a programa também ampliou a atuação dos projetos Infantil Gastronômico (PIG) e Pris na Comunidade [Projeto Ver e Saúde e Políticas Públicas]. Dos 170 acadêmicos que integram o corpo de voluntários, mais da metade atua nos projetos não permanentes, com inserção direta na comunidade.

“Estamos com a proposta de promover rodas de conversa em CMEIs e Centros de Refêrencia em Assistência Social (CRAS) na Região Metropolitana. Os projetos Ver e de Saúde e Políticas Públicas trabalharão a questão da inclusão com públicos diferentes, dos cuidadores aos assistidos por essas instituições”, frisou a coordenadora do Pris, professora Juliana Hannum.

Guia alimentar

Outra novidade é o esforço conjunto dos voluntários do Projeto Infantil Gastronômico (PIG) e seu idealizador, o chef e educador Alessandro Silva, para a criação de um guia alimentar com foco nas pessoas com deficiência. O trabalho soma-se à série de atividades lúdicas com todos os outros projetos ligados ao Pris.

“É um guia totalmente voltado à inclusão, de forma lúdica. Contem receitas que as crianças poderão fazer com os familiares, dicas, curiosidades”, explica o chef. Para atrair a atenção do público, o guia deve ser recheado de ilustrações [incluindo uma história em quadrinhos exclusiva] e vocabulário facilitado. “A intenção é ser bem útil, um material de referência que pode ser seguido por outros, com outros focos”. A publicação deve ocorrer até o final deste ano.

Proposta pedagógica

Além do trabalho com a centena de educandos que participam dos projetos permanentes, o Pris promove, contamitantemente às atividades pedagógicas, o grupo psicoeducativo de pais.

Exigência para a permanência nos projetos, o grupo funciona como uma rede de suporte e discussão para ampliar o trabalho pedagógico promovido na extensão universitária, levando também para cada família o progresso alcançado dentro da universidade. “É uma proposta de acompanhamento mesmo, de partilha”, explica Hannum.

Além das atividades ligadas aos projetos com os grupos e parceiros, o Pris realizará uma série de debates neste semestre, nos meses de outubro e novembro, nos auditórios da universidade. Programados para os dias 11 de outurbro e 29 de novembro, os eventos contarão com a participação de especialistas e terão programação de acesso livre e gratuito.

Fotos: Weslley Cruz