Campanha da Fraternidade enfoca combate à violência

Pela segunda vez, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) escolheu a violência como tema da Campanha da Fraternidade. Em 2018, toda a igreja católica estará envolvida com o tema Fraternidade e Superação da Violência. Lançada no Brasil, nesta quarta-feira de Cinzas, 14 de fevereiro, a campanha tem como lema o versículo 8, do capítulo 23 do livro de Mateus: “Em Cristo somos todos irmãos”.

Em Goiânia, o lançamento foi realizado no auditório Cúria Metropolitana, pelo arcebispo e grã-chanceler da PUC Goiás, dom Washington Cruz. O ato foi precedido de palestra do frei Fernando Inácio Peixoto de Castro sobre o sentido do trabalho. “A igreja convoca pela segunda vez com o objetivo mais vasto, pois estamos vivendo na cultura da violência. É preciso desarmar-se para ser irmão”, afirmou ele.

Para o arcebispo, que abençoou todos os convidados presentes, falou sobre a realidade brasileira e da “violência sem medidas”. “Em vez das grandes guerras, aqui temos uma guerra branca, que são os atentados à vida em todo o país. São várias pessoas que morrem por causa da violência no trânsito, na família e por causa do dinheiro”, afirmou ele.

Parceira da Campanha da Fraternidade, a PUC Goiás participou do lançamento representada pelo reitor da universidade, professor Wolmir Amado, pela pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, professora Milca Severino, do pró-reitor de Administração, professor Daniel Barbosa e do pró-reitor de Comunicação, professor Eduardo Rodrigues, além de professores e coordenadores de setores estratégicos da universidade.

Durante todo o ano, a universidade irá participar e promover discussões sobre a temática. “Vamos trabalhar com uma ação educativa voltada para a construção de novas relações com iniciativas de construção da paz na família, na escola e na comunidade”, afirmou o reitor Wolmir.

A campanha foi lançada nacionalmente pelo presidente da CNBB, cardeal Sergio da Rocha, que alertou contra o crescimento de “soluções simplistas” para a violência. Segundo ele, a solução não envolve facilitar o acesso a armas pela população, mas investir em justiça social.

Fotos: Wagmar Alves