Calouros do curso de Biomedicina participam da cerimônia do jaleco

Mais que um equipamento de proteção individual, o jaleco é um símbolo de ética que os profissionais da saúde levam para as unidades onde atuam. Para celebrar essa conexão dos estudantes com a missão que escolheram, o Centro Acadêmico da Biomedicina realizou na noite desta quinta-feira, 12 de setembro, a 4ª cerimônia do jaleco, que reuniu 77 calouros e seus familiares no auditório da Área 4.

Presidente do C.A, a acadêmica Thays Ferreira explicou que a proposta do evento é fazer uma apresentação geral sobre as oportunidades que o curso oferece, além de prestigiar os familiares dos estudantes como uma forma de incentivo à jornada acadêmica.

“O jaleco é uma responsabilidade que a gente veste, não é só uma peça. Hoje os acadêmicos terão uma conectividade com essa peça tão essencial e a presença da família é uma forma de trazer um carinho aos pais, afinal eles são a base para os estudantes estarem na universidade e chegarem até aqui”, explicou a acadêmica.

Durante o evento, os acadêmicos também tiveram um contato com a diretora da Escola de Ciências Médicas e da Vida, profa. Vanusa Claudete Usier Leite e com a coordenadora do curso, profa. Yasmin Ribeiro da Costa.

De acordo com a profa. Yasmin, o diferencial do curso de Biomedicina é a oferta de aulas laboratoriais e estágio desde o primeiro período do curso: na primeira etapa, os estudantes participam de uma imersão no SUS, conhecem a atuação do biomédico e de outros profissionais da área de saúde e aprendem a relevância da interdisciplinaridade.

Mais na frente da grade curricular, os estudantes participam de estágio observacional na área da gestão em várias unidades da capital, depois o estágio de imagem na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia e, por último, no Laboratório Clínico, situado na Área 4.

“Todos os estudantes têm a oportunidade de aprender na prática, além do conhecimento teórico. O nosso curso é um dos mais antigos do Brasil e temos mestres e doutores conceituados fazendo parte desta equipe”, destacou.

Além da sala de aula

Além do networking com a gestão acadêmica, os estudantes conheceram a Liga Acadêmica de Hematologia e Banco de Sangue, reativada por alguns acadêmicos no ano passado e que está em plena atividade em 2024 com 53 novos membros.

Presidente da Liga, o acadêmico João Otávio destacou o volume de eventos extracurriculares para  qualificar a formação acadêmica. Dois simpósios e aulas práticas sobre coleta e tipagem sanguínea foram realizados, além de palestras para compartilhar informações sobre as doenças relacionadas ao sangue e um curso introdutório sobre morfologia celular.

“Queremos trazer o conhecimento em relação à hematologia e outros temas que não aprendemos em sala de aula. A ideia é trazer uma abordagem mais dinâmica para o estudante ter este contato com outros temas e ver que área quer seguir dentro da graduação”, pontuou.

De olho nas possibilidades

As diversas áreas de atuação, a oferta frequente de concursos e a tradição da PUC Goiás foram motivos essenciais para levar Milena Lara Nunes de Lima ao curso de Biomedicina. Acompanhada da família, ela recebeu o jaleco pelas mãos dos seus pais José Osmar e Lucineide.

Atenta às oportunidades que a graduação oferece, ela está inscrita na Liga LaForense e disse que pretende participar de outras para poder discernir se no futuro irá atuar com perícia, genética ou outro novo conhecimento que surgir.

“É um evento animador, traz um sentimento de alegria e realização, além de nos dar mais ânimo, porque não é a fácil a vida universitária. É mais que um gesto, é uma concretização do que vamos encontrar lá na frente”, refletiu.

Fotos: Ana Paula Abrão 

 

(Com colaboração da estagiária Nivia Menegat)