Altas habilidades e superdotação são discutidas na universidade

A PUC Goiás e a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) realizaram nesta quinta-feira, 31, no auditório da Escola de Formação de Professores e Humanidades (Área 6), o II Seminário Goiano de Altas Habilidades/Superdotação para socializar com professores e profissionais da Educação sobre como identificar os alunos que apresentam indícios de altas habilidades, de forma que sejam encaminhados para atendimento educacional especializado.

Segundo o representante do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação (NAAH/S), Ariovaldo Simões Silva, desde o semestre passado a Seduce tem uma parceria com o Programa de Referência e Inclusão Social da universidade na indicação de estudantes do Núcleo para acompanhamento no Programa Aprender a Pensar (PAP), que atende crianças e adolescentes com altas habilidades e superdotação. “É um trabalho de atendimento aos estudantes e familiares, principalmente, na perspectiva sócio- emocional”, afirmou.

Criado pelo MEC, o NAAH/S tem parcerias com as secretarias de educação nos estados brasileiros e visa a expansão do atendimento educacional para altas habilidades, por meio de assessorias e consultorias aos professores, além de ser um centro de educação continuada aos profissionais da Educação.

Coordenadora do Pris, a docente Juliana Hannum informou que o PAP atende atualmente 60 crianças e adolescentes que apresentam altas habilidades e superdotação. “O Programa trabalha com metodologias ativas e com o desenvolvimento de habilidades sociais, além do grupo psicoeducativo para as famílias”,  disse.

Ela fez um balanço positivo das ações do programa, por meio do relato de experiências dos professores que acompanham esses alunos em sala de aula: “os alunos têm respondido muito bem as ferramentas e metodologias ativas trabalhadas no Programa. Os professores dizem que os estudantes desenvolveram melhor as habilidades sociais e a comunicação”, relatou.

Além da palestra que leva o nome do Seminário, proferida pela psicóloga clínica e institucional Vanessa Ourofino, várias oficinas foram realizadas ao longo do evento, discutindo alguns temas, entre eles, dificuldades de aprendizagem, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, abordagem transdisciplinar no atendimento educacional especial em altas habilidades e dupla excepcionalidade em pessoas com Transtorno do Espectro Autista. A abertura oficial do evento foi prestigiada pelo reitor da PUC Goiás, Wolmir Amado, representantes da Pró-Reitoria de Extensão da universidade e Seduce.

Fotos: Weslley Cruz