10º Encontro Integrativo reúne estagiários do curso de Fisioterapia
O 10º Encontro Integrativo dos Estagiários de Fisioterapia ocorreu na noite desta terça-feira, 15, no auditório 1 da Área 2 (Praça Universitária) com a discussão do tema Ética e Fisioterapia. Cerca de 100 acadêmicos, oriundos do 6º ao 9º período, iniciam neste mês de agosto as práticas de estágio curricular e não obrigatório dentro da própria universidade e em instituições parceiras.
De acordo com a coordenadora geral de estágio no curso, a profa. Zíngarah Májory Tôrres de Arruda, os estudantes exercem a prática acadêmica em diversas áreas (neurológica, ortopédica, dermatofuncional, ginecológica, saúde da mulher, saúde do idoso, UTI, entre outras).
“O estágio é fundamental e um grande diferencial do curso de Fisioterapia da PUC Goiás. Os estudantes vão a campo, são supervisionados pelos professores, para transformar a teoria em prática e dar as oportunidades para os alunos vivenciarem”, ressaltou Zíngarah.
Na ocasião, os estudantes receberam informes gerais sobre o estágio, conheceram o trabalho da Coordenação de Apoio ao Estágio, Monitoria, Egressos e Empresas Juniores (Caeme), além de ter contato com um profissional da área, o fisioterapeuta e professor, João Júnior, que também proferiu uma palestra sobre a importância da legislação para a prática clínica.
“Os profissionais são muito bem informados do ponto de vista técnico, com as competências acadêmicas e científicas, mas deixam de lado as exigências comportamentais, especialmente, a legislação. Sobre os atos normativos, leis, normalmente, os profissionais da área da saúde não têm afinidade. Eles são muito tecnicistas, gostam da parte biológica, do cuidado com o ser humano, mas a legislação nem sempre tem a atenção devida, tanto no aspecto dos deveres, como também daquilo que a legislação pode favorecer para este profissional como um todo”, alertou o palestrante.
Experiências que somam
A acadêmica do 8º período do curso de Fisioterapia, Michelly Eduardo Nagib Ghannoun, vivenciará, neste semestre, sua terceira experiência como estagiária. Ela já teve contato com o público infantil na Clínica Escola Vida (Jardim Novo Mundo) da PUC Goiás e com a terceira idade no Projeto Vitalidade (fruto de uma parceria da Igreja Batista com a universidade).
Na reta final da graduação, ela já decidiu que pretende atuar na área de terapia intensiva, um lócus onde não teve oportunidade de atuar ainda, mas que já tem uma afinidade. “O estágio nos dá um norte de como lidar com o paciente, a forma de trabalhar e nossa postura, que é o principal”, avaliou. Neste semestre, ela irá praticar estágio na área de Saúde Pública, em um CRAS da Vila Mutirão.
Fotos: Weslley Cruz