SESSÕES TEMÁTICAS APROVADAS (LINKS DE ACESSO)

 

Para acesso às respectivas salas virtuais, nas tardes de 19 e 20 de abril, basta clicar no que está indicado junto ao título das ST. As salas foram criadas por meio da Plataforma Teams, da Microsoft. Poderão ser acessadas tanto através do aplicativo (baixado em suas versões para computador ou celular), como da versão web, junto ao navegador.

 

COMUNICAÇÕES APROVADAS (CLIQUE AQUI)

 

Acesse, abaixo, o Caderno de Resumos do XI Congresso Internacional em Ciências da Religião da PUC Goiás, com o resumo de todas as comunicações aprovadas para apresentação nas 25 Sessões Temáticas do evento (CLIQUE AQUI).

 

 

ST 01 – RELIGIÃO E CONSTRUÇÕES DE SENTIDO NAS ARTES E NA CULTURA (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dr. José Reinaldo F. Martins Filho (PUC Goiás)

Dr. Edson Matias Dias (IFITEG)

Me. Marcelo Gabriel de Freitas Veloso (PUC Goiás; IFITEG)

 

Embora a relação entre “religião” e “sentido” tenha sido realçada ao longo das últimas décadas por áreas como a Psicologia e/ou a Antropologia Cultural, muito pouco desse enlace pôde destacar-se a partir da articulação entre o campo religioso e as diferentes expressões artístico-culturais. Trata-se de um esforço ainda mais tímido caso se considere a produção na área de Ciências da Religião a esse respeito, mesmo que historicamente se tenha cogitado uma espécie de fronteira alargada para o acesso ao sagrado para além dos limites da racionalidade ou da descritividade. A essa dimensão de contato com um sentido radical, que não se mostra completamente disponível aos mecanismos operadores do discurso racional, chamou-se “apofática”, “negativa” ou “inefável”. Justamente essa parece ser a condição da arte em sua capacidade de tradução dos sentidos por vias ainda não totalmente exploradas, mas que, em geral, consideram o ser humano desde um ponto de vista da integração entre corpo – e, por isso, os sentidos exteriores – e espírito – o nível da potência criativa. Por um lado, chega-se ao que há de referencial transcendente nas expressões artísticas. Por outro, e sobretudo em meio ao crescimento do fenômeno da desinstitucionalização religiosa, fala-se da “arte como religião”, ou, quem sabe, como veículo expressivo e de (re)significação para indivíduos e grupos, permitindo-lhes a constituição da totalidade ordenada (mundo) em que experienciam a vida. A presente ST busca aglutinar investigações que toquem esse horizonte, congregando-as num espaço qualificado de discussão, de crítica e de troca de experiências, com possibilidade de crescimento para todas as partes envolvidas.

 

 

ST 02 – LO MÍTICO E LO SAGRADO: EN TORNO A LO TRASCENDENTE EN EL ARTE ACTUAL (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dra. Paloma Rodera Martinéz (Universidad Francisco de Vitoria | Madrid)

Dr. Pablo López Raso (Universidad Francisco de Vitoria | Madrid)

 

Desde principios de este siglo XXI podemos observar en el arte contemporáneo ciertas manifestaciones vinculadas a lo sagrado y lo sobrenatural. Frente al tradicional inmanentismo que caracterizó a la revolución moderna, se detecta en la cultura posmoderna una mirada hacia narrativas que van de lo mitológico a lo trascendente. Ciertamente no es una manifestación nueva si sondeamos la historia de la humanidad, pero en el ámbito de la escena de la creación más actual es algo novedoso. La secularización de la cultura del siglo XX liderada por una modernidad que rechazaba el fenómeno religioso apartó de la escena artística a toda propuesta que se relacionara con la expresión de lo divino.

 

 

ST 03 – ESPIRITUALIDADES PAGÃS E DA TERRA: ARTE, CULTURA, IDENTIDADE E MATERIALIDADE (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dr. Dartagnan Abdias Silva (NGCR/UFS)

Me. Rodrigo Nogueira Martins (PUC Minas)

 

Esta ST tem por objetivo acolher pesquisas que abordem temáticas em torno das espiritualidades pagãs e de sacralidade da terra como um todo. Tendo como objetivo principal a análise religiosa a partir das lentes da Ciência da Religião, esta ST propõe trabalhar as diferentes formas religiosas e espirituais de sacralidade na terra independente de sua vertente e atuação na atualidade, encontrando na pluralidade religiosa os pontos de encontro entre suas agendas na arte, cultura, materialidades, militâncias e reflexões sócio-antropo-filosóficas e religiosas. Desse modo, pretende-se costurar diálogos entre essas tradições ao observar seus pontos comuns e sua relevância no cenário pluralista da modernidade. Helmut Renders observa que as diferentes linguagens experimentadas e imaginadas promovem uma sistematização humana da Religião. E Brigth Meyer aponta para a construção das identidades, grupos, crenças ou comunidades religiosas nas quais podemos encontrar vestígios de sua cultura através de sua dimensão material. Logo, Helmut e Meyer também ajudam a pavimentar a abordagem das religiões pagãs através de sua arte e cultura, sentidos e identidades. Sendo justamente este contexto a mola propulsora para a articulação de diferentes configurações religiosas abrangidas por esta ST. Destarte, também se intenciona que esta ST seja a reunião possível de pesquisadores que terão a oportunidade de apresentarem seus estudos e realizarem conexões entre a Ciência da Religião e as espiritualidades pagãs e da terra em suas múltiplas formas, trabalhando a cultura como forma indissociável da religião.

 

 

ST 04 – “E O VERBO SE FEZ BELEZA E HABITA NO MEIO DE NÓS”: AS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS COMO DIVULGAÇÃO DOS VALORES SAGRADOS (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dra. Ana Maria de Sousa (PUC SP)

Me. Felipe Sardinha Bueno (Accademia Alfonsiana de Roma)

Gustav Von Fürstenberg (Universidade de Edimburgo)

 

As interfaces entre religião, música, arte, literatura e cultura visual norteiam o ser humano desde a Antiguidade. A proposta deste grupo é socializar estudos que contemplem as diversas abordagens da palavra (literatura e música), do repertório imagético (pinturas e esculturas) na sua relação com o Sagrado. Parte-se das matrizes da religião e de seus simbolismos para se interpretar o dinamismo artístico, num perene diálogo com o movimento canalizador entre a estética e a beleza. As interações da arte com a história, historiografia, produção cultural e suas trajetórias também se firmam como um campo a ser interpretado no contexto social, pela revisitação de obras de artistas famosos. O cinema, o teatro e as denominadas séries das plataformas Streaming deslumbram-se como uma outra possibilidade de aprofundamento em tal investigação. Dali, se poderá verificar os conectivos com o sacro, através dos valores religiosos presentes, mesmo por meio de instrumentos seculares. Alguns autores, tais quais: Aristóteles, Bachelard, Benjamin, Chartier, Panosfky, Gombrich, Ratzinger, Humberto Eco, Le Goff, Kandinsky, Rubem Alves, Drummond, Bandeira, Fernando Pessoa, Padre Vieira; na filmografia: Pasolini, Avel, Bresson, Luchino Visconti, Fred Zinnemann, Gabriel Axel e outros referenciais teóricos serão apreciados para integrar, dialogar e enriquecer o arcabouço artístico e analítico. No aparentemente profano, permeado de beleza, estrutura-se o essencial daquilo que as religiões transmitem, indicando o caráter de articulação de todo este complexo processo. Assim, esta ST acolherá estudos com os mais variados recortes epistemológicos das ciências humanas, que tratem da importância de se aproximar o ser humano desta sua multidimensionalidade cultural e espiritual existente.

 

 

ST 05 – ARTE, ARQUITETURA E CONTEMPORANEIDADE: RELIGIÃO, CULTURA E EXPERIÊNCIA DO SAGRADO (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dr. Everaldo dos Santos Mendes (PPGF; UFS)

Dra. Hilda Souto (PPGT/PUC PR)

Dr. Esteban Fernández-Cobián (Universidade da Coruña – UDC | España)

 

Partindo de uma perspectiva antropológica, acolhe-se nesta ST investigações a respeito de arte, arquitetura e contemporaneidade, imbricadas em religião, cultura e experiência do sagrado. Temas de interesse: experiências originárias de arte e interlocuções com a contemporaneidade; a questão da crise do sagrado na contemporaneidade; arte religiosa e paisagem contemporânea (marcos, cruzes e imagens monumentais); arte religiosa e cultura de massa (quadrinhos, vídeos, performances, flash mobs etc.); arte religiosa e novos carismas eclesiais; espaços virtuais de adoração e arte religiosa digital; arte-arquitetura e turismo religioso.

 

 

ST 06 – NAZARENO CONFALONI: TEÓLOGO DA LIBERTAÇÃO ATRAVÉS DA PINTURA E ARTE (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dr. Joel Antônio Ferreira (PUC Goiás)

Dra. Jackeline Siqueira Vigário (UFG)

 

Não se pode definir o teólogo da libertação na concepção clássica da Academia que quer, num primeiro momento, saber quais foram as suas obras escritas ou como é o seu engajamento pastoral e popular. Confaloni, nesses aspectos, não o foi. Não escreveu, não teorizou, não teve uma práxis com grupos organizados. É preciso, entretanto, olhar o Frei Pintor, dentro do seu universo. A esfera dele era a arte. Ele se comunicava, na Evangelização, pela fala, anunciando a Palavra de Deus. Porém, o seu maior instrumento para levar o conhecimento era a pintura. Frei Confaloni, pelas imagens, elaborou obras de artes visuais, onde ele fez a defesa da “justiça” e denunciou as desigualdades sociais. Procurou “atualizar” Jesus Cristo nos fracos camponeses e nos marginalizados das periferias das cidades. Suas obras retratam a realidade “nua e crua”, sempre na perspectiva do encontro com o Verbo Encarnado. Deus enviou seu Filho, preferencialmente, para os excluídos da sociedade. Várias pinturas mostram Jesus e, também, Maria, não só juntos aos vis e desprezados, mas, em diversas vezes, com o rosto dos renegados da sociedade, ou seja, os roceiros sem-terra, os desempregados, as mulheres sem espaço, os trabalhadores em situação análoga à escravidão, os torturados pela ditadura, a opressão aos negros/as. Os pincéis de Confaloni procuraram “falar”, exatamente, a teologia concreta, isto é, Jesus Cristo continua crucificado nos que não tem voz e vez e, ao mesmo tempo, é conforto e força para os que têm esperança no Reino de Deus. Os seus quadros mostram que esses são queridos por Deus.

 

 

ST 07 – CULTURA VISUAL E RELIGIÃO (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dr. Luís Américo Silva Bonfim (UFS)

Dr. Frederico Pieper Pires (UFJF)

Dr. Helmut Renders (UMESP)

Dra. Suzana Ramos Coutinho (PUC SP)

 

Esta ST tem por objetivo reunir pesquisas que explorem a mútua relação entre cultura visual e religião. Para tanto, acolhe trabalhos que tratem expressões (ícones, fotografia, gravura, escultura, artes plásticas, cinema etc.) dos mais diversos períodos históricos, tradições religiosas e culturas. Considera-se a força performativa de imagens, sob a metodologia da interpretação da cultura visual contemporânea. A ST parte do pressuposto de que a atenção, “visualização” e “estetização” da cultura contemporânea, com a expansão dos mundos imagéticos para todas as áreas da vida, desde o cotidiano até a religião, participa desse fenômeno, bem como das implicações que este tem para se pensar a religião na cultura contemporânea. Essa abordagem científica, desenvolvida desde a década 90 do século passado, dá continuidade às intuições de Wittgenstein, Merleau Ponty, Panofsky, Warburg, dentre outros, representando sagrados e história da religião, bem como da relação entre cultura e religião a partir de diferentes formas de produção do olhar e da imagem, por exemplo, pictóricos de metáforas, inclusive cinematográficas.

 

 

ST 08 – ESTÉTICA, CAPITALISMO E RELIGIÃO (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dr. Alberto da Silva Moreira (PUC Goiás)

Dr. Lauri Wirth (UMESP)

Dr. Oneide Bobsin (EST)

 

Esta ST leva em conta que “o mercado global contém duas qualidades associadas à herança religiosa: transcendência e onipresença. Sua globalidade transcende os indivíduos, as classes sociais e as nações… Seu domínio não conhece fronteiras, abarca o planeta por inteiro; a universalidade do mercado confere-lhe a dimensão de totalidade… Entretanto… falta-lhe um fundamento ontológico, sagrado, por isso o mercado se apresenta como uma “falsa religião”, e sua adoração, uma “idolatria” (R. Ortiz, RBCS, v. 16, n. 47, 2001, p. 72). Há muito tempo o mercado não apenas mercantilizou a arte e a produção artística, tornando-se o novo patrão dos artistas, mas ele incorporou e assimilou de forma sistemática a estética aos seus produtos e procedimentos, através da publicidade e do design, da estilística e da emoção programada, da colonização do prazer e da comoção estética que o consumo deve proporcionar. O capitalismo atual não funciona sem colocar a seu serviço a criatividade artística, a estética e a estilística. Segundo C. Türcke a sociedade capitalista é sobretudo uma “sociedade das sensações”, ou seja, da estética (Aisthesis), da manipulação das sensações, dos desejos e da economia libidinal. Não deveria, então, o capitalismo atual ser pensado e analisado como uma religião, conforme Walter Benjamin afirmou em 1921? Se sim, que tipo de religião seria essa, que desafios teóricos coloca às ciências da religião, que desafios práticos propõe à política e à cidadania, que desafios pastorais e doutrinais apresenta às religiões e às teologias? Se não, onde estariam as fronteiras, os limites, as pertinências de cada um? Esta ST acolhe contribuições que discutam e analisem as pretensões estéticas e religiosas do capitalismo, sua produção mercadológica da beleza, seu uso dos símbolos de poder, sua estetização da política e da religião, a fusão de horizontes da economia com as expectativas de felicidade e realização humana, as experiências de transcendência ligadas à estética e ao consumo. Também são bem-vindas contribuições que, desde abordagens teóricas diversas, analisem aspectos da transformação.

 

 

ST 09 – JESUS NAS ARTES E NAS CULTURAS (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dr. Valmor da Silva (PUC Goiás)

Dr. João Luiz Correia Júnior (UNICAP)

Dra. Angela Lano (UFBA)

 

A ST se alinha com o tema geral do Congresso, “Religião, Arte e Cultura: Multiplicidades Convergentes” e propõe como temática específica aglutinadora, “Jesus nas artes e nas culturas”. Propõe-se, com isso, reunir comunicações sobre as representações da figura central do Cristianismo, Jesus de Nazaré, nas diversas manifestações artísticas e culturais. As análises podem ser feitas a partir das diversas áreas do conhecimento, principalmente nas artes e nas culturas, com recorte histórico ou atual, pelo Cristianismo ou por outras Religiões, pelos variados grupos religiosos ou sociais. Tem-se como objetivo demonstrar a riqueza de representações do Jesus histórico e do Cristo da fé, nas mais variadas manifestações artísticas e culturais. Espera-se, como resultado, manifestações ricas e diversificadas, num diálogo múltiplo e convergente, em torno à pessoa de Jesus Cristo.

 

 

ST 10 – FILOSOFIA DA RELIGIÃO (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Me. Felipe de Queiroz Souto (UFJF; Universitat Pompeu Fabra, Espanha)

Dr. Luís Gabriel Provinciatto (PUC-Campinas; PUC Rio)

Me. Presley Henrique Martins (UFJF; University of Copenhagen, Dinamarca)

Dr. Renato Kirchner (PUC Campinas)

 

A filosofia da religião, como disciplina do cânone filosófico, é, histórica e sistematicamente, um produto da modernidade, o que não significa que a Antiguidade Clássica e o pensamento cristão, antigo e medieval, não tenham dirigido perguntas e produzido reflexões sobre a “religião” e àquilo que com ela está vinculado. A filosofia da religião, no entanto, não pode ser entendida como a mera identificação e explicação das características “racionais” do fenômeno religioso, como se ela buscasse reduzi-lo a um fator não-religioso, negando sua originariedade; tampouco ela pode ser vista como uma disciplina única e exclusivamente a serviço da fé religiosa. A filosofia da religião deve assumir uma posição crítica, demonstrada pela não redução de seu tema de investigação a modelos previamente fixados conceitual e/ou metodologicamente. A abordagem filosófica da religião pretende recolher aquilo que tal fenômeno é de maneira propriamente dita, perguntando pelo que ele é, por como se manifesta, quais suas características, com o que está vinculado etc. A partir disso, é possível chegar a um conjunto de problemas, tais como a concepção de Deus, a relação fé-razão, o futuro da religião, sua relação com a política e abordá-los a partir de diferentes chaves de leitura – histórico-crítica, fenomenológica, hermenêutica, analítica, psicológica, dentre outras. Por isso, a ST “Filosofia da Religião” abre espaço para acolher investigações de cunho filosófico sobre as questões relativas à religião; investigações que, porventura, podem ser provenientes de diferentes áreas do conhecimento, tais como a Filosofia, as Ciências da Religião e a Teologia.

 

 

ST 11 – CULTO E LITURGIA (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dra. Jacqueline Ziroldo (FTSA)

Dr. Breno Martins Campos (PUC Campinas)

 

Dentro do recorte evangélico brasileiro atual, parece-nos que os estudos de culto e liturgia estão cada vez mais voltados para a influência das mídias digitais no fenômeno religioso e confirmam mudanças anunciadas há algum tempo. Situação que nos leva a refletir sobre quanto o culto e a liturgia dialogam diretamente com a cultura e as formas de comunicação dos grupos sociais, de acordo com as especificidades de cada período na história. Longe de ser algo hermético, o culto expressa a relação entre a identidade teológica de uma igreja, denominação ou grupo autônomo e as possibilidades de adaptações a ajustes dos seus ritos. Assim, entendemos que, para uma análise das atuais influências socioculturais sobre a liturgia, é mister conhecer a história do culto evangélico no Brasil, sua trajetória e relação com a cultura nacional, seus elementos e simbologias. De igual modo, julgamos ser de grande importância o estabelecimento de conexões das liturgias e cultos praticados no campo evangélico brasileiro com as teologias específicas da diversidade evangélica que caracteriza nosso país. Fazendo coro com a convocatória deste congresso, queremos refletir a respeito das multiplicidades convergentes e divergentes do diverso campo evangélico no país. Por conseguinte, esta ST tem por objetivo criar um espaço de debate sobre a temática da liturgia e do culto, nas suas mais variadas possibilidades de combinação, segundo metodologias tanto da Teologia como das Ciências da Religião. São bem-vindas comunicações que discutam culto e liturgia no campo evangélico brasileiro nos aspectos histórico, antropológico, sociológico, teológico, artístico e cultural.

 

 

ST 12 – NOVOS MOVIMENTOS RELIGIOSOS E ESPIRITUALIDADES LAICAS (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dr. Clóvis Ecco (PUC Goiás)

Ma. Claudia Danielle de Andrade Ritz (PUC Minas)

Dr. Fábio L. Stern (PUC SP)

Dr. Omar Lucas Fortes de Sales (Faculdade Alfa Unipac)

 

Esta ST objetiva acolher trabalhos que visam compreender as características assumidas pela religião na sociedade contemporânea, a partir de diferentes perspectivas teóricas no âmbito das ciências sociais e da religião. Almeja lançar luzes sobre as bricolagens e interlocuções feitas pelos novos modos de lidar com os novos modos de expressão/vivência da espiritualidade, as denominadas espiritualidades laicas– entre as quais o advento dos sem religião, nova era e dos novos movimentos religiosos – e os processos de privatização da religião. Pretende-se reunir tanto trabalhos que lidam com dados empíricos, como também aqueles que levantam questões teóricas pertinentes, suscitando o diálogo com outras ciências. Serão aceitas comunicações frutos de pesquisa sobre as novas formas de espiritualidade, os “novos movimentos religiosos” e as transformações, arranjos, rearranjos, diálogos e interlocuções feitas no âmbito das espiritualidades não religiosas com vistas à constituição de sentido.

 

 

ST 13 – JUVENTUDES E RELIGIOSIDADES: INTERFACES, CENÁRIOS E TENDÊNCIAS (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dr. Igor Adolfo Assaf Mendes (Marista Centro-Norte)

Dr. Flávio Munhoz Sofiati (UFG)

Me. Joilson de Souza Toledo (PUC Rio)

 

As juventudes são nas sociedades contemporâneas como um espelho que permite ver de forma ampliada tendências e perspectivas presentes. Também são significativas produtoras de expressões artísticas onde manifestam várias maneiras de ser jovem e, em algumas situações, de vivenciar o sagrado. Nas juventudes, igualmente, residem forças sociais que grupos, tendências e movimentos disputam buscando acioná-las para suas causas e agendas. Desta forma, a investigação sobre a interface juventudes e religiosidades é instrumento importante para a ampliação da compreensão a respeito da sociedade contemporânea ao apresentar tendências e perspectivas para os fenômenos sociais. O Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião da PUC Goiás tem o legado de promotor dessas perspectivas ao longo de mais de duas décadas de existência e contribuiu significativamente para as pesquisas sobre a interface juventudes e religiosidades, em especial no campo do Cristianismo da Libertação. Atualmente é um dos PPG com maior concentração de pesquisas nesse tema na área de Ciências da Religião e Teologia. Sendo assim, este simpósio temático se propõe a acolher pesquisas que versem sobre a interface juventudes e religiosidades, em especial as que tratem sobre as produções artístico-culturais, nos vários campos do saber.

 

 

ST 14 – RELIGIÃO, ESPIRITUALIDADE E SAÚDE: A BUSCA DE SENTIDOS QUANDO A VIDA ESTÁ EM RISCO (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dra. Carolina Teles Lemos (PUC Goiás)

Dr. Gilson Xavier de Azevedo (UEG)

Ma. Rosana Maria Ferreira Borges (PUC Goiás)

Me. Gustavo Cortez Fernandez (PUC Goiás)

 

Inúmeras pesquisas têm demonstrado que desde os primórdios da humanidade a relação entre religião, espiritualidade e saúde é muito estreita. Muitas civilizações antigas desenvolveram seu serviço de saúde na figura de um sacerdote médico, como, por exemplo, o poder divino de cura nas figuras dos xamãs, dos pajés das tribos indígenas, dos druidas das antigas civilizações europeias e dos curandeiros e feiticeiros das tribos africanas e da Oceania. Do ponto de vista da experiência religiosa e de saúde das pessoas, nos momentos limites da existência, ocorre uma busca intensa pela espiritualidade, visando reestabelecer o significado profundo da vida. A constituição desta ST vem da consciência e da oportunidade de se promover novos saberes e trocas entre o âmbito das Ciências da Religião e pesquisas em espiritualidade/religiosidade (E/R) e saúde. Apesar do grande número de estudos apontarem a relevância da E/R na saúde, a integração dessa dimensão nas práticas do cuidado permanece um desafio e, por isso, o objetivo desta ST é fomentar a troca de conhecimento, diálogo e reflexão teórica e empírica entre pesquisadores e pesquisadoras que investigam a interface entre E/R e saúde. Assim, a ST acolherá estudos empíricos e teóricos que avancem na intersecção entre espiritualidade/religiosidade e saúde em diversos contextos e enfoques, tais como: Saúde Mental, espiritualidade em Cuidados Paliativos, modelos de cuidado espiritual, coping espiritual/religioso, resiliência, sentido da vida, qualidade de vida e bem-estar, vitalidade subjetiva, afetos, concepções de morte, processo de cura, enfrentamento da ideação suicida e outros temas afins.

 

 

ST 15 – ESPIRITUALIDADES NO CONTEXTO EDUCACIONAL CONTEMPORÂNEO (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dra. Vanessa Raquel Meira (UNASP)

Dra. Laude Erandi Brandenburg (EST)

 

A proposta da ST é abordar estudos e pesquisas que relacionem religião, arte, educação e as espiritualidades diversas na contemporaneidade, entendendo a religião e a espiritualidade como parte fundamental da formação humana, a educação como processo contínuo e a arte como ferramenta indispensável na construção e na organização do entendimento do mundo em que pertencemos. São campos que se abrem a pesquisadores de teologia, ciências das religiões, educação e áreas relacionadas. A ST possui uma perspectiva interdisciplinar abrangente, visando compreender a diversidade de processos de ensino e aprendizagem nos espaços escolarizados, religiosos e comunitários, discutindo temas como: o ensino religioso, a capelania educacional, a diversidade cultural e religiosa, a formação inicial e continuada de professores, a laicidade do Estado, a educação popular, a intolerância religiosa, a história da educação tendo como pano de fundo questões religiosas, educação em diversos espaços de confessionalidade e a forma como as artes, sejam elas literárias, visuais, performáticas e correlatas, podem auxiliar o sujeito na compreensão do mundo em sua complexidade e multiplicidade de perspectivas, e a sua própria interioridade frente o sagrado.

 

 

ST 16 – ESPIRITISMOS, ESPIRITUALISMOS E ESPIRITUALIDADES (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dr. Luiz Signates (PUC Goiás; UFG)

Dra. Ângela Teixeira de Moraes (UFG)

Dr. Sandro Henrique Ribeiro (IFG)

Me. Guilherme de Sá Pontes (PUC Goiás)

 

Esta ST aceita trabalhos em ciências da religião e nas diversas áreas das ciências humanas, sociais, letras e filosofia, relacionados a estudos sobre o espiritismo brasileiro e internacional e às correntes espiritualistas nesses âmbitos. Preocupa- se, sobretudo, com as transformações dos sentidos de espiritualidade desses agrupamentos religiosos, dentro de um diálogo entre várias abordagens, nas quais o fenômeno religioso espírita e espiritualista possa ser tratado em sua dignidade epistemológica própria e compreendido em seus contextos religiosos, sociais, econômicos, políticos e culturais. O enfoque do espiritismo abrange desde o modelo tradicional, do espiritismo kardecista tipicamente brasileiro, até os agrupamentos dissidentes e alternativos existentes em regime de cooperação ou conflito neste movimento religioso. A visada do espiritualismo estende-se a todos os grupos religiosos ou filosóficos espiritualistas disponíveis, ora denominados “New Age”, ora “espiritualismos”, percorrendo um extenso leque de teologias, ritualísticas e instituições, desde as chamadas religiões “orientais” (hindus, budistas, xintoístas, japonesas etc.) até as religiões de corte étnico no Brasil, como a umbanda e suas variações, passando também pelos substratos religiosos e laicos derivados do espiritismo. É, pois, uma ST de larga amplitude, que busca justamente construir um diálogo entre essas várias correntes espiritualistas, identificando nelas uma rica produção de sentido do religioso, que merece ser estudada em termos identitários ou comparativos.

 

 

ST 17 – LINGUAGEM RELIGIOSA: ACONTECIMENTO, NARRATIVA E REPRESENTAÇÃO (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dr. Alexandre de Siqueira Campos Coelho (UNIEURO)

Dr. Esdras Costa Bentho (FAECAD)

 

Analisar o fato religioso, os fenômenos religiosos e as linguagens religiosas, é um dos objetivos da área da(s) Ciência(s) da(s) Religião(ões). A especificidade lógica da história – seja pelo modelo nomológico, compreensivo, conceitual ou narrativo – alcança as relações da linguagem religiosa por meio das aproximações históricas e comparativas. Outras aproximações são sistemáticas e hermenêuticas, uma vez que a religião cria um sistema próprio de geração de sentido, a investigação examina as práticas e as experiências religiosas humanas, bem como das suas instituições sociais, seja pela i) tarefa da hermenêutica, pela ii) experiência e linguagem do discurso religioso (tanto a semiótica da cultura, quanto a hermenêutica-fenomenológica) ou pela iii) hermenêutica dos símbolos (inclusive as linguagens da arte). A forma de apresentação dos acontecimentos e das narrativas converge para representação do passado-presente-futuro por meio da descrição e da argumentação. Há um cruzamento entre a expectativa do futuro, a recepção do passado, a vivência do presente. A linguagem, enquanto repositório de valores e significados, molda o sentido das coisas e os representa – sentido e linguagem – na cultura religiosa. A ST “Linguagem Religiosa” privilegia a análise do fenômeno religioso a partir de um diálogo inter e até transdisciplinar entre a realidade da religião e suas interfaces. A ST valoriza as óticas epistemológica e/ou metodológica dos termos “acontecimento”, “narrativa” e “representação”. O intento é fomentar o diálogo a partir das abordagens teóricas sobre o fenômeno religioso, que têm por premissa as relações entre a linguagem religiosa, linguagem artístico-literária e linguagem em geral.

 

 

ST 18 – DA EUROPA PARA AS AMÉRICAS: O ESPIRITISMO EM PERSPECTIVA (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dra. Angelica A. Silva de Almeida (IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora)

Dra. Adriana Gomes (UNIVERSO)

 

O século XIX trouxe profundas transformações no pensamento ocidental com o surgimento e/ou valorização de conceitos como: evolução, ciência e racionalismo. Dentro desse contexto, o Espiritismo, articulado à ideia de progresso constante, surgiu na França em 1857, com a publicação do “Livro dos Espíritos” por Allan Kardec (1804-1869). A chegada das ideias espíritas no Brasil ocorreu na segunda metade do século XIX, disseminando-se na sociedade brasileira. Atualmente, o Espiritismo tem grande importância no Brasil e a influência do seu imaginário vai muito além do número declarado de adeptos, marcando os fundamentos da nossa cultura. Além da sua importância no campo religioso brasileiro, o Espiritismo, por defender as ideias de progresso, igualdade, liberdade, fraternidade, ciência e religiosidade despertou interesse em indivíduos que buscavam transformações sociais, culturais, políticas, assistenciais e educacionais no Brasil. Não raro, identificamos o envolvimento de espíritas na luta pela abolição da escravidão, no movimento republicano, na política, na defesa da liberdade de crença e pensamento, em atividades culturais, na educação, na saúde, na prática do mutualismo (assistência social), dentre outros. No entanto, tendo em vista a importância que o Espiritismo e suas práticas angariaram no Brasil e a sua inserção nos movimentos de transformação social, o seu campo de pesquisa ainda não está totalmente consolidado no Brasil. O objetivo desta ST é reunir pesquisadores do tema, com o intuito de suprir uma carência de estudos/apresentação das pesquisas. Nossa meta é consolidar as pesquisas na área, estimular novos pesquisadores e ampliar o conhecimento sobre o tema para o público em geral.

 

 

ST 19 – DIREITO, JUSTIÇA SOCIAL E SOCIEDADE (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dra. Rosemary Francisca Neves Silva (PUC Goiás)

Dra. Sandra Célia Coelho Gomes da Silva (UNEB)

Dra. Patrícia Espíndola de Lima Teixeira (PUC RS)

Ma. Karine Marques Rodrigues Teixeira (PUC Goiás)

 

As áreas do conhecimento interdisciplinar dialogam entre si enquanto ciências com base nas quais se produz o conhecimento. As ciências da religião, a sociologia, a história, a arqueologia, a geografia, a filosofia, a psicologia e o serviço social – somente para citar algumas – são áreas do conhecimento fundamentais para a compreensão da sociedade atual e, por conseguinte, das relações tecidas entre seus atores, suas diferentes instituições, sejam governamentais ou não governamentais. Estas relações estão permeadas pela arte e pela cultura. Perspectivar o direito e a justiça social como categorias relevantes no debate acadêmico, na medida em que o contexto brasileiro de exploração do capital, de forma vil, impiedosa e desumana, corrobora para a naturalização da fome, da pobreza, do desemprego, do adoecimento, sobretudo o mental, contribui para que a humanização seja (re)lembrada, isto é, para que o ser humano seja a referência central nas decisões ocorridas em quaisquer âmbitos. Nestes termos, esta ST propõe abranger pesquisas em andamento ou concluídas, nos diversos níveis acadêmicos, seja Doutorado, Mestrado, Especialização ou Graduação, em torno das diferentes ciências, logo, com caráter inter e multidisciplinar privilegiando o aspecto religioso, o direito e/ou a justiça social, e sua incidência sobre a sociedade atual.

 

 

ST 20 – MULHERES NEGRAS RELIGIOSIDADES E FEMINISMOS (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dra. Romilda Yakemi Ribeiro (USP)

Dra. Rosinalda C. da Silva Simoni (UFT; PUC Goiás)

Dra. Thais Alves Marinho (PUC Goiás)

 

Tendo como uma das bases nos conceitos de “colonialidade do poder” e “colonialidade de gênero”buscamos refletir sobre a relação entre o feminismo na cosmi visão Iorubá e as religiosidades nascidas no Brasil.  Ao propor pensar o papel das mulheres negras nos espaços religiosos abre-se um leque de possibilidades em relação às pesquisas que discutem a presença e o papel do matriarcado nesse contexto, e, sobretudo, o papel da religião para essas mulheres; através de um resgate de fragmentos da história dos terreiros no Brasil, discutiremos o quanto poderá ser a leitura do candomblé enquanto um “matriarcado” uma imposição da agenda feminista acadêmica; perpassando pelas irmandades católicas, perspectivadas como religiões afro-católicas, e pelos movimentos políticos em busca de justiça germinando o feminismo negro. O que muitas vezes não se discute é que, diferentemente das religiões de base cristã, a religiosidade de matriz africana está diretamente relacionada às raízes da população negra e as fronteiras impostas a partir desse lugar. E, tratando-se de uma população subalternizada historicamente, o debate sobre a religiosidade de matriz africana é necessariamente um ato político, que propõe descortinar os “regimes de verdades” e “regimes de representação” que a subalternizam. Ressalta-se que o universo estritamente ritualístico desta religiosidade nãé prioridade desta ST, a mesma apoia-se nos debates sobre  religiões Africanas, em África e no Brasil, aqui adentrando os terreiros de Candomblé, em suas diversas nações, os afro catolicismos, bem como a Umbanda, para reforçar, claramente, a necessidade de promover-se uma reflexão epistemológica em prol de um feminismo negro situado, localizado e enunciado filosoficamente e culturalmente nos espaços religiosos, desde que a religião seja compreendida por essas mulheres  também como elemento fundante de identidades sociais existentes.

 

 

ST 21 – ARTE, RELIGIÃO E CULTURA (CANCELADA POR FALTA DE INSCRIÇÕES)

 

Dr. Silvério Leal Pessoa (UNICAP)

Dr. Drance Elias (UNICAP)

Dr. Péricles Andrade (UFS)

 

A arte e a religião são campos de conhecimento e formação de sentido que se conectam no tempo histórico das diversas culturas do mundo. Existem desde os tempos como componentes culturais estruturantes da humanidade. Sendo assim, essa ST, observa o estudo das conexões e significados entre a religião, a arte e a comunicação na perspectiva da interdisciplinaridade e da indústria cultural. Busca demonstrar e refletir sobre a apropriação das mídias eletrônicas e virtuais pelas instituições religiosas. Além disso, provoca debates sobre as maneiras porque tais instituições religiosas procuram conquistar e fidelizar clientes/fiéis, na comercialização de símbolos, produtos, e uma produção contínua sobre a criação simbólica religiosa transformadas em mercadorias. A ST motiva a descoberta de discursos de autores que versam sobre o tema do uso da religião como mercadoria, das novas formas comunicacionais, bem como esses autores revelam, buscando justificar as suas práticas nessa interconectividade entre o campo artístico, midiático e religioso. A ST acolhe assim trabalhos de pesquisas variados no campo das diversas narrativas artísticas, comunicacionais associados às religiões das diversas culturas, cinema, dramaturgia, dança, arquitetura, artes plásticas, moda, música, literatura, expostos e analisados diante dos embates discursivos e competitivos existentes no interior do próprio campo religioso brasileiro.

 

 

ST 22 – RELIGIÃO E GÊNERO (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dr. André S. Musskopf (UFJF)

Dra. Carolina Bezerra de Souza (Faculdades EST)

Dra. Ivoni Richter Reimer (PUC Goiás)

Dra. Sandra Duarte de Souza (UMESP)

Dr. Marcelo da Silva Carneiro (UMESP)

 

A ST acolherá propostas de comunicações que discutam aspectos teórico-metodológicos e de conteúdo dos estudos de gênero, religião, cultura, expressões artísticas visuais e orais, literaturas e hermenêuticas, religiosidade, espiritualidade em diversas linhas de pesquisa em Ciências da Religião, Teologia e áreas afins. São bem-vindas propostas que articulem gênero e religião na interface com cultura e artes de diversos matizes e períodos históricos, na interconectividade com questões sociais, políticas, públicas e privadas, direito ao corpo e à sexualidade, na denúncia de injustiças e violências de gênero e na celebração de experiências de acolhida, solidariedade e esperança.

 

 

ST 23 – CULTURA POP E RELIGIÃO (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dr. Carlos Ribeiro Caldas Filho (PUC Minas)

Dr. Diego Genu Klautau (Fundação Educacional Inaciana)

 

A assim chamada cultura pop, veiculada pelas histórias em quadrinhos (HQs) e pelo cinema, é uma modalidade de produção artística e cultural que movimenta bilhões de dólares e de consumidores ávidos em todo o planeta. Há muitas abordagens e estudos dessa produção, a partir de perspectivas como a sociologia e a análise literária, e, pelo menos em países de língua inglesa, também em perspectiva dos estudos de religião e da Teologia. A pressuposição teórica básica subjacente a este tipo de análise destas produções artísticas é que é possível tomá-las como objetos de estudo a partir de uma ótica das Ciências da Religião e da Teologia. Tal abordagem ainda é incipiente no Brasil. Daí a proposta de uma ST que acolha pesquisas que tratem de temas ligados não apenas a produções cinematográficas e a HQs, mas também a estudos que explorem os elementos religiosos e/ou teológicos da literatura de ficção científica (em seus diferentes subgêneros), da literatura fantástica e da literatura de fantasia. A ST está aberta para abordagens teóricas e para “estudos de caso” que apresentem exemplos específicos de conteúdo religioso ou teológico em peças da cultura pop.

 

 

ST 24 – DIÁLOGOS COM A INICIAÇÃO CIENTÍFICA (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

 

Dra. Raquel Mendes Borges (PUC Goiás)

Dr. Flávio Pereira Nolêto (IFITEG; PUC Goiás)

Me. Ana Kelly Ferreira Souto (UFG; PUC Goiás)

 

Esta ST tem como objetivo propiciar aos estudantes de graduação, especialmente aqueles inscritos nalgum programa de Iniciação Científica, um espaço para apresentarem e discutirem os resultados de suas pesquisas em diálogo com a temática geral do Congresso. Firma-se como incentivo à produção qualificada de conhecimentos nos diferentes setores das Ciências Humanas e Sociais, em seu diálogo com campos de construção inter e transdisciplinar, fomentando, outrossim, a veiculação de iniciativas exitosas e que, atualmente, gozam de pouca visibilidade. Reconhece-se a pertinência de participação de estudantes em nível de graduação como forma de incentivo ao seu ulterior caminho no campo da pesquisa e da inovação, mas também como uma maneira de contribuir com a ideia de uma ciência aberta e potencializar o impacto social do Congresso. Serão recepcionados trabalhos em coautoria com seus/suas respectivos/as orientadores/as.

 

 

ST 25 – NARRATIVAS VISUAIS, LINGUAGENS ARTÍSTICAS E RELIGIÃO (CLIQUE AQUI PARA ACESSO)

Dr. Adelson da Costa Fernando (ICSEZ/PPGSCA/UFAM)

Dra. Deusilene Silva de Leão (IFPDH/PUC Goiás)

Dr. Allan Soljenítsin Barreto Rodrigues (FIC/PPGSCA/UFAM)

Desde tempos remotos, os artistas representavam em seus trabalhos os fatos, os mitos, as histórias. Na antiguidade, os gregos, por exemplo, costumavam retratar as aventuras, vividas por deuses e heróis, em vasos pintados (que eram transportados cheios de azeite ou vinho por todo Mar Mediterrâneo). Estes artistas transcreviam a arte por meio das imagens; eles faziam isso de forma muito lúdica, muito comunicativa. As religiões são baseadas em mensagens, representações, conceitos e imagens que circulam entre os fiéis e em sistemas de comunicação que dão sentido a uma determinada visão religiosa de mundo que possuem. Religião e mídia são vistas como elementos intrinsecamente conectados. Por toda a história, a religião fez uso de várias mídias, de narrativas visuais, de dispositivos e de linguagens artísticas para comunicar seus valores essenciais. A narrativa visual comunica. As religiões não só têm usado formas convencionais de expressão de seus valores, ideologias, crenças, mas têm se apropriado de outras formas de linguagens significativas (imagens, cores, músicas, danças coreografadas, linguagem corporal, dramatizações, pinturas, ilustrações, gestualidades, sons) para convencer os que ainda não tem “compromisso” com suas verdades, mas também na manutenção dos já enfileirados adeptos. As linguagens (verbais e textuais, gestualidades, expressões faciais e sons) são os meios criados e utilizados para efetivar a comunicação. Tais narrativas são expressas por diversas linguagens: verbal e escrita, visual e teatral. Por isso que as narrativas visuais, apropriadas pelas organizações religiosas, estão baseadas nas linguagens artísticas; elas têm caráter afetivo e emocional e são as maneiras de expressão utilizando as artes (por exemplo, a música, a dança, a coreografia, a performance, o teatro). É possível afirmar que as linguagens artísticas, utilizadas pelas religiões (via narrativas visuais), podem ampliar o potencial comunicativo dos agentes religiosos com a sua audiência, porque mostram caminhos e técnicas para a expressão subjetiva. As narrativas visuais têm a capacidade de falar através das imagens para o seu público (a imagem fala). Assim, o grande interesse dessa ST é discutir como as religiões têm se apropriado de narrativas visuais (estratégias) e linguagens artísticas, tanto para reafirmar a fé de seus fiéis e produzir nomia, quanto para comunicar seus ordenamentos, seus códigos morais, suas crenças, suas verdades e sua visão de mundo. São dessas questões que essa ST se propõe tratar.

 

 

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