Pedagogia promove encontro de estagiários com a rede municipal

O curso de Pedagogia da Escola de Formação de Professores e Humanidades (EFPH) da PUC Goiás promoveu nesta terça-feira, 7, o Encontro de Estagiários, no Auditório 1 da Área 2. O evento, que integra as comemorações dos 70 anos do curso, foi realizado nos períodos matutino e noturno e contou com a presença de mais de 200 estudantes e professores das disciplinas de estágio supervisionado, compartilhando experiências. O evento ainda contou, nas duas edições, com mesa-redonda com profissionais da Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME) de Goiânia, principal campo de estágio do curso.

“Escolhemos trazer esse grande parceiro para falar de propostas político-pedagógicas da rede, por ser nosso maior campo de estágio e também o destino de muitos dos nossos egressos”, explicou a coordenadora do evento, professora Sylvana Bernardi. Na abertura, a coordenadora do curso, professora Maria Cristina Mesquita, também destacou a longa parceria e lembrou a forma como a universidade enxerga e gerencia as atividades de estágio, um grande diferencial. “Essa forma como o estágio é visto na PUC, sobretudo no nosso curso, é muito importante. Uma prática formativa integral que, como não poderia deixar de ser, está sendo reconhecida pelo Prêmio IEL, já que a instituição é uma das finalistas”, lembrou.

Múltiplas experiências

Com quatro disciplinas de estágio obrigatório e mais de 400 horas de atividade, a prática é, nos cursos de licenciatura, tratada com cuidado para fugir dos perigos de ter acadêmicos de graduação como mão de obra barata. Nas escolas-campo, os alunos atuam individualmente ou em equipe, mas sempre com a supervisão de um professor da universidade e tendo a oportunidade de analisar os cenários e propor ações de intervenção. “Tem sido gratificante. Trabalho com outras duas colegas o despertar da leitura na educação infantil”, disse a acadêmica Maria da Conceição, do sexto período, que está no estágio 2 e atua com crianças de quatro anos na Escola Municipal de Tempo Integral Jardim Novo Mundo.

Já no final do percurso, o acadêmico Caio Henrique Oliveira e Silva, do estágio 4, saiu da prática com crianças e passou para um universo totalmente diferente: a educação de jovens e adultos (EAJA). “Tem sido muito bacana. Tentei identificar o que eles sentiam falta, mas sem tratá-los com o mesmo olhar da educação infantil. É outra realidade, outra metodologia, outros processos. É muito rico isso, esse contato com as diferentes realidades pedagógicas”.

Para falar justamente dessas realidades, o evento dividiu a mesa em quatro temáticas: educação infantil, educação fundamental, educação de adolescentes, jovens e adultos e propostas de inclusão. Foram convidadas as pedagogas Adelaide de Gusmão Viana, apoio técnico-pedagógico da Gerência de Educação de Jovens e Adultos; Gisella de Souza Almeida, apoio técnico-pedagógico da Superintendência Pedagógica de Educação e Esportes; Neide da Silva Paiva, apoio técnico-pedagógico na Gerência de Ensino Fundamental; e Lola Sandra Monteiro Borges, apoio técnico-pedagógico na Gerência de Apoio Infantil.