Universidade é reconhecida por projetos do Pris na Câmara Municipal

A noite de quarta-feira, 30, foi de muita alegria e emoção na Câmara Municipal de Goiânia. Isso porque mais de 90 educandos, familiares, voluntários e professores ligados aos projetos do Programa de Referência em Inclusão Social (Pris) da PUC Goiás foram homenageados na casa legislativa. Coordenadores ligados à extensão e o reitor Wolmir Amado também foram reconhecidos.

Em uma das casas do povo, o reconhecimento foi festejado, já que muitos sequer conheciam ainda o espaço. “Estou bastante feliz e nervoso também, pela situação. Dedico essa homenagem aos meus pais, porque foram eles que insistiram para que eu ficasse no projeto no comecinho, quando me achei tímido demais. Hoje eu sou apaixonado”, frisou o jovem Luiz Pedro Soares Verderozi, de apenas 12 anos, que integra o Projeto Aprender a Pensar (PAP), voltado para o desenvolvimento de habilidades de aprendizagem empáticas.

“Essa iniciativa é reconfortante, de incentivo. A presença de todos aqui faz deste momento algo solene, de honra, de esperança para o trabalho extensionista que desenvolvemos há décadas na PUC Goiás”, afirmou o reitor Wolmir Amado.

No caminho

Propositor da homenagem, o vereador Wellington Peixoto (MDB) destacou a importância do trabalho desenvolvido pelo Pris em Goiânia e prometeu atuar em favor da causa na casa legislativa. “Acredito que seja uma das homenagens mais belas já feitas nesta casa. Agradeço pela oportunidade. Quero contribuir, espero que saibam. No que eu puder fazer para ampliar este trabalho, vocês podem contar comigo”, ressaltou.

Responsável pela coordenação geral do Programa e uma das homenageadas da noite, a professora Juliana Hannum ressaltou o reconhecimento como um dos sinais de que a missão institucional da universidade tem sido alcançada. “Estamos muito felizes com esse reconhecimento social das nossas ações, porque isso vai nos dando um norte, nos mostrando que estamos no caminho”.

A questão também foi destacada pela coordenadora de Extensão da universidade, professora Denize Daudt. “O Pris tem feito um trabalho de excelência, que foi reconhecido em vários momentos neste ano”, elogiou. A coordenadora ainda destacou a importância do trabalho extensionista, prática que marca a história da PUC Goiás e é desenvolvida em diversas frentes. “Um momento como este reconhece não somente o Pris, mas também a universidade no campo da extensão, da inclusão social, pensando naquela parte da população que está em situações de exclusão. Acho que é um momento de reconhecimento dessa grandiosidade que é a extensão”, frisou.

A força de voluntários

Nem todo mundo imagina, mas a maior parte das mãos, nos projetos de extensão, é de voluntários, que fortalecem as propostas e projetos pensados para a inclusão e a garantia de direitos de populações historicamente ignoradas. Na homenagem, os voluntários também foram lembrados. “É uma experiência única, onde você aprende e também pode contribuir. Essa homenagem me mostra que devo continuar, seguir fazendo o que acho certo enquanto busco meu objetivo, que é o da docência”, destacou a acadêmica de Psicologia e professora voluntária no Projeto Infantil Gastronômico (PIG) do Pris, Elaine Morais. “Quando a gente vai para a comunidade, conhece as possibilidades transformadoras do sujeito. A extensão traz quase como essa devolução social daquilo que está sendo feito na universidade”, completou a docente do curso de Psicologia e professora voluntária no Pris, Marina Morabi.

Com tamanha dedicação por parte da equipe de voluntariado, o resultado não poderia ser mais positivo também do outro lado, entre os educandos. “Eu gosto muito de participar. O Alfadown é o meu sonho! Tô muito feliz por hoje”, exclamou Gustavo Miranda [foto], de 21 anos, que ainda mandou um beijo para a namorada, também atendida pelo Alfadown, durante o seu discurso no plenário.

Fotos: Ana Paula Abrão