Comunicação Não Violenta: lição de casa

Os voluntários do Programa Aprender a Pensar (PAP) da PUC Goiás e os familiares participaram nesta terça-feira, 12, de momento de formação que encerrou o ciclo formativo dos voluntários para o começo das atividades de 2019. Com palestra sobre Comunicação Não Violenta, a psicóloga e professora Maria Aparecida Oliveira falou sobre a importância de ampliar o repertório para as emoções e lidar melhor com a linguagem na relação com o outro. “Somos treinados a rotular, temos uma linguagem estática e muitas vezes violenta”, explicou.

Ela usou pequenos casos para mostrar à plateia como, no dia a dia, usamos do medo e da raiva para comunicar com as pessoas, o que mostra nossas fragilidades e dificulta os relacionamento, em especial, com os filhos. Para os pais e os voluntários, foi um importante momento para identificar comportamentos e buscar saídas dentro do cotidiano que facilitem a comunicação e a não violência.

Para Andrea Magalhães, psicóloga do Programa de Referência em Inclusão Social (Pris), o objetivo foi fortalecer a proposta pedagógica do PAP e da dinâmica social familiar com um tema que se mostrou necessário junto aos pais.  Desde o semestre passado, o projeto reúne os pais em um grupo psicoeducativo, que funciona no mesmo horário que crianças e adolescentes estão reunidos.

A voluntária e psicóloga Diana Sá Teles Modesto participou do evento e acredita que a comunicação não violenta é um grande desafio para pais e educadores. “Aprender a lidar e a identificar a violência nos diálogos é importante para saber lidar com o todo”.