Gestores prestigiam Fórum da Educação Superior
O segundo dia do VII Fórum da Educação Superior do Estado de Goiás foi aberto com a palestra Secretaria de Regulação e Supervisão da educação superior: situação atual e perspectivas, proferida pela diretora de Política Regulatória do Ministério da Educação, Simone Andrade, no auditório da Fieg. Além dos representantes das diversas instâncias que executam as políticas públicas do ensino superior brasileiro, o evento foi prestigiado por gestores da PUC Goiás, que desde ontem, 10, acompanham as palestras e mesas-redondas do Fórum, promovido pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras da Educação Superior do Estado de Goiás (Semesg). Neste ano, a temática é pautada pelo impacto da autoavaliação e acessibilidade na educação superior.
“Desde 2009, o setor da educação apresenta uma forte tendência de crescimento mas, na verdade, o que está em risco é o atingimento das metas do Plano Nacional de Educação. O Brasil ainda é um dos países com baixo índice de jovens na educação superior, portanto, trata-se de uma perspectiva de democratização do acesso dos jovens à universidade”, avaliou a vice-reitora da PUC Goiás, profa. Olga Ronchi. A gestora ressaltou a importância da discussão não só do acesso, como também, a permanência do estudante no ensino superior, já que as taxas de evasão no País são muito altas, principalmente, nas instituições particulares (em torno de 25% a evasão anual). “Tudo isso coloca em risco o cumprimento do Plano Nacional de Educação que estipula o mínimo de 30% dos jovens na educação superior até 2020”, informou.
Pró-reitora de Graduação da universidade, a profa. Sônia Margarida pontuou a participação da universidade no evento, por meio dos diretores de escola e coordenadores de curso – um momento de debate acerca da gestão das políticas públicas e troca de experiências, entre elas, a iniciativa do Vestibular Social da PUC, que concede bolsas de 50% a estudantes de baixa renda, fato que entra em consonância com as temáticas discutidas no Fórum. “A PUC executa um projeto ambicioso que é de inclusão social de jovens oriundos das classes populares, com qualidade e excelência. Somos uma instituição pública não estatal da igreja católica, que tem uma finalidade além da formação científica: existe uma abordagem humana, com valores e princípios. Tudo isso se soma a um projeto construído por muitas mãos ao longo dos anos, que possibilita uma política interna com um impacto enorme não só em Goiás, mas no Brasil, de uma forma geral”, avaliou.