Programação destaca impacto de dom Tomás Balduino e dom Pedro Casaldáliga na transformação social
Personalidades que marcaram a história do Centro-Oeste brasileiro pela firmeza de suas posições e pelas ações transformadoras que provocaram assumindo as causas dos indígenas, dos camponeses e sem terra, dom Tomás Balduino e dom Pedro Casaldáliga serão homenageados, neste mês de maio, em uma série de eventos.
No dia 24, às 19 horas, a 4ª Semana dom Tomás Balduino será aberta com o pré-lançamento do filme O voo da Primavera, no salão da Igreja de São Judas Tadeu, no Setor Coimbra. O longa tem direção de Dagmar Talga e aborda a vida do religioso, falecido em 2014.
No dia 29, os dois religiosos serão lembrados na programação do Dia do Geógrafo do Instituto de Estudos Socioambientais (Iesa) da Universidade Federal de Goiás (UFG). Às 8 horas, será exibido o filme Anel de Tucum, seguido de roda de conversa com o padre e poeta Paulo Gabriel, que conviveu por mais de duas décadas com dom Pedro Casaldáliga.
Às 19 horas, a programação retorna com um painel sobre o significado e a importância dos dois para a questão agrária e movimentos populares. Serão expositores os professores Ariovaldo Umbelino (USP) e Carlos Rodrigues Brandão (Unicamp). Eunice de Paula (CIMI) fará a mediação. A exposição 90 anos, 90 fotos de Pedro Casaldáliga estará no local o dia todo.
No dia seguinte, 30 de maio, às 8h30, a Escola de Formação de Professores e Humanidades da PUC Goiás promove a roda de conversa Educação Popular e direitos Humanos na construção do Projeto Popular para o Brasil, com Carlos Brandão e Paulo Gabriel. A mediação será feira por Ângela Cristina Ferreira.
No mesmo dia, às 19h30, a Faculdade de Direito da UFG recebe o painel sobre o legado dos dois religiosos na questão agrária e na promoção dos direitos humanos.
A programação é realizada pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), a Província Frei Bartolomeu de las Casas, a Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil, o Circo Lahetô, a Comissão Pastoral da Terra, o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), o Comitê de Direitos Humanos dom Tomás Balduino, pastorais sociais e o apoio da PUC Goiás e da UFG.