Escola de Formação encerra semestre e comemoração de aniversário

Com a certificação de 108 alunos e a entrega de troféus em homenagem a educadores, monitores e egressos, a Escola de Formação de Juventude (EFJ) da PUC Goiás encerrou as atividades de 2017/2 e as comemorações dos seus 20 anos na noite desta terça-feira, 19. A programação reuniu estudantes, professores e comunidade da região Leste, onde sua sede fica localizada. A Escola é ligada ao Instituto Dom Fernando (IDF) da universidade.

O coordenador da Escola, Rodrigo Fideles Mohn, informa que neste semestre foram ministrados cursos de Programação e Informática Básica, Desenvolvimento de Sites, Internet das Coisas e Inglês Básico. “São 20 anos de muito trabalho e de muita dedicação. Nos últimos cinco anos, a comunidade abraçou a Escola, viu a contribuição que ela dá. É o coroamento desse empenho, desse trabalho da equipe multiprofissional”, diz, referindo-se à atuação de pedagogo, de assistente social e de profissional da área de informática e comemorando a ampliação das formações ofertadas.

Uma das novidades do semestre foi o preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A turma piloto reuniu 25 candidatos e contou com aulas ministradas por graduandos das licenciaturas da PUC Goiás.

A Escola atende jovens de adolescentes de entre 14 e 29 anos. Neste ano – seu 20º de funcionamento – a comemoração do aniversário veio de forma especial: em várias etapas, a partir de todos os projetos que a EFJ tem.

A coordenadora do IDF, profa. Beth Bicalho, ressalta a papel da Escola para a qualificação de seus alunos, o ingresso no mercado de trabalho e a criação de uma nova perspectiva de futuro. “Como resultado, a gente tem o exercício da cidadania, a possibilidade de mostrar de outra cultura, a da paz, ao invés da cultura da violência”, ressalta.

Gerações formadas

O estudante Luis Felipe Ferreira, 14 anos, cursou neste semestre a formação em Informática Básica. O incentivo para fazer parte da EFJ veio da mãe, a auxiliar administrativa Loide Ferreira, 36. Nos anos 1990, ela foi aluna da Escola. Aprendeu conceitos de informática e a trabalhar em programas, como o aplicativo de cálculos e planilhas Excel. “Sabia da qualidade dos cursos, que me ajudaram muito no mercado de trabalho”, diz ela.

Mercado de trabalho

O estudante Alysson Vales da Silva, 18, cursou Programação Básica de olho em uma vaga no mercado de trabalho. “É um campo que está crescendo muito e eu tenho facilidade”, pondera. Além da formação técnica, ele contou coma ajuda da EJF para alcançar outro objetivo: ingressar no Ensino Superior. Silva fez parte de turma piloto que preparou os candidatos para Enem. “Os conteúdos ajudaram muito na hora da prova”, comenta o jovem, que deseja ingressar na área de Engenharia: Civil ou da Computação.

Aprendizado mútuo

Além dos estudantes da comunidade, a Escola de Formação da Juventude conta com o auxílio de monitores – estudantes de graduação da PUC Goiás – como aluno de Direito Diogo Gonçalves Alvares, 24. Em 2017/2, ele foi o responsável pela turma de Inglês Básico. Ele, que já ministrava aulas particulares do idioma, pode “materializar sua visão de educação”, como define. “Ela precisa ser acessível a todos”, pondera, citando que a experiência deve ajuda-lo na elaboração do projeto de mestrado, mesclando Direito e Educação.

No próximo semestre, quando cursará o último período da graduação, ele deve se dedicar à preparação para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mas espera manter o contato com os alunos da EJF. “Trocamos e-mail e rede sociais. Foram alunos dedicados e, em  sala de aula, procurei mostrar que eles podem continuar estudando por meio de sites e de aplicativos que já existem”, explica.

 

 

Fotos: Wagmar Alves