Universidade recebe 13ª Reunião do Fórum Energético de Goiás
A PUC Goiás sediou na manhã desta sexta-feira, 1º, a 13ª Reunião do Fórum Permanente de Assuntos Relacionados ao Setor Energético de Goiás, presidida pelo deputado estadual Simeyzon Silveira (PSC-GO), no Plenário da Reitoria (Área 4). A universidade é membro do Fórum, desde sua criação, há dois anos. Criado para discutir o setor energético no estado goiano, conta com representantes da esfera pública e privada, engajadas na causa do meio ambiente, que se reúnem mensalmente nas instituições parceiras.
“Estamos lançando mão das termoelétricas que são uma opção cara e altamente poluente, mas conseguimos avançar nessas questões, principalmente, entregando um programa de governo para desonerar essas fontes. Temos um potencial muito grande na produção fotovoltaica, as energias oriundas do sol, e nas biomassas”, informou o deputado.
Os membros do Fórum também discutiram sobre a produção de biomassa nas unidades rurais, além das oportunidades de financiamento na área da energia fotovoltaica, que vem atraindo muitos investidores. “São avanços importantes que são conquistas do povo goiano, onde, em breve, teremos uma matriz bem mais sustentável e limpa. Isso acontece de uma forma muito rápida e efetiva”, pontuou o presidente do Fórum.
Reitor da PUC Goiás, o prof. Wolmir Amado, ressaltou a parceria da PUC Goiás na iniciativa, a partir de uma corresponsabilidade ética e técnico-científica na causa. “A universidade se sente profundamente engajada ao Fórum, porque traz consigo uma responsabilidade e uma missão muito especial, que é a discussão sobre as energias renováveis e, claro, com seus respectivos impactos benéficos, para o meio ambiente”, refletiu.
O gestor enfatizou que a instituição está em consonância com as discussões globais acerca do meio ambiente e relembrou a encíclica Laudato Si, de autoria do papa Francisco, e das campanhas da fraternidade da CNBB que abordam a questão. Além disso, relembrou as ações da universidade por meio do ensino, pesquisa e ação comunitária que se debruça em um mundo que passa por constantes mudanças climáticas: “devemos repropor um novo projeto civilizatório, mais sóbrio, fraterno e pacífico em que use adequadamente os recursos naturais, pensando novas estratégias de um desenvolvimento socioeconômico que seja sustentável”, declarou.
A Escola de Engenharia da universidade também marcou presença na reunião. O curso de Engenharia Elétrica, de acordo com o diretor da Escola prof. Fábio Simões desenvolve trabalhos e pesquisas em diversas áreas, entre elas, com enfoque no setor energético, foco do Fórum. “Temos uma matriz energética que precisa ser alterada e participar deste Fórum é um privilégio, já que acompanhamos essas mudanças que estão sendo implementadas e contribuir, de alguma forma, com pesquisas ou opiniões neste segmento”, concluiu.
Fotos: Weslley Cruz