Odontologia realiza 6º Campeonato de Anatomia Dental

O curso de Odontologia promoveu na última segunda-feira, 25 de novembro, na sede da Escola de Ciências Médicas e da Vida (Área 1), o 6º Campeonato de Anatomia Dental. Sucesso entre os estudantes, o concurso premiou os três primeiros colocados que cumpriram com excelência o dever de produzir, com base nas evidências anatômicas, uma escultura dental sorteada pela comissão de jurados.

Nesta edição, os vencedores foram: Gabriela Oliveira Luiz (1º lugar), Lara Betânia de Paula Ceolin (2º lugar) e Juliana Jardim dos Santos (3º lugar). Idealizador da iniciativa, o prof. Rogério Vieira Reges fez um balanço positivo do evento, que mobilizou estudantes, docentes e vários patrocinadores para a distribuição de brindes.

“A associação da teoria com a prática é a ideia de finalizarmos a matéria a cada semestre, mostrar que foi feito de uma forma motivadora. O acadêmico vai levar este conhecimento para outras pré-clínicas que virão”, refletiu.

Coordenadora do curso, a profa.  Karolina Kellen Matias destacou as habilidades manuais de cada estudante como um diferencial para prática clínica. “A escultura dental capacita os estudantes para que os procedimentos de restaurações ocorram com agilidade. Essas competições favorecem para que no futuro os bons profissionais façam execuções perfeitas. O nosso curso é cheio de competições, que são uma forma bem tranquila de incentivá-los a aprimorar a prática da escultura dental”, completou.

Vencedora da competição, a estudante Gabriela ficou com a tarefa de esculpir o terceiro dente a partir do centro, o pontiagudo canino. Surpresa com a conquista do prêmio, ela avaliou três habilidades que os estudantes precisam ter ao fazer um trabalho de anatomia dental.

“A primeira coisa é percepção, a segunda técnica e por último a gente fala que é o talento. Mas, de todas, a percepção é a coisa mais importante, porque é uma qualidade que a gente vai adquirindo com o tempo, principalmente, quando a gente fala da questão estética e da questão de construir os dentes. E a técnica é a habilidade manual para poder aplicar tudo aquilo que a gente aprende”, avaliou a vencedora.

Atividades extracurriculares desde o início do curso e networking com professores, profissionais e colegas para aprimorar as técnicas também são caminhos que qualificam os acadêmicos para a prática clínica, segundo a estudante. Ao receber a notícia da primeira colocação, ela declarou: “foi um susto, porque eu não pensei que eu ia ganhar. Mesmo conhecendo a anatomia, eu conheço os meus colegas e sei que são pessoas muito boas, que estão no mesmo nível que eu.  O tempo é curto, mas foi muito divertido competir com todo mundo”, concluiu.

Momento formativo

Antes do concurso, a programação do evento foi  aberta por uma palestra proferida pela profa. dra. Nancy Tomoko Sakono, da Junta de Odontopediatria da UFG, que apresentou aos estudantes os benefícios no laser terapêutico. Usado como técnica completar na Odontologia desde 2008,  a docente discutiu sobre suas várias aplicabilidades clínicas.

“A gente tem o laser de baixa intensidade para fazer tratamento de lesões, recuperar tecidos, na analgesia,  na reparação. E também o laser de alta intensidade que a gente chama de laser cirúrgico para fazer cirurgias na cavidade bucal, pra fazer frenectomias, etc”, exemplificou.

Coffe break, momento cultural e distribuição de brindes também animaram o evento, prestigiado por acadêmicos de vários períodos do curso.

 

(Fotos: Weslley Cruz/ Cobertura com colaboração da estagiária Nívia Menegat)