Universidade celebra aniversário com missa em ação de graças

A PUC Goiás comemorou o 65º aniversário nesta quinta-feira, 17 de outubro, com missa em ação de graças celebrada pelo arcebispo metropolitano de Goiânia e grão-chanceler da universidade, Dom João Justino, na Paróquia Universitária São João Evangelista (Área 2). A cerimônia, prestigiada pelas lideranças institucionais, docentes, estudantes e funcionários administrativos, também foi marcada pela comemoração ao 15º ano da concessão do título pontifício.

Reitora da instituição, a profa. Olga Izilda Ronchi resgatou as origens da universidade, primeira criada no centro-oeste brasileiro em 1959, e sua ligação com a Igreja Católica. Toda essa trajetória traz consigo um corpo de valores que remetem à essência institucional.

“A Universidade foi criada no coração da Igreja, pela Arquidiocese de Goiânia. A criação dela foi decidida no Congresso Eucarístico, em 1948, e 11 anos depois ela foi criada. Então eu diria que a Universidade continua sua história construindo nesse espírito de comunhão, de sinodalidade com a Arquidiocese e com o magistério do Papa Francisco, que nos guia e nos orienta também no Pacto Educativo Global”, destacou.

A gestora também fez uma referência a todos que construíram e constroem seus projetos de vida na PUC Goiás (só de estudantes já foram formados por esta instituição mais de 120 mil), reafirmou a natureza e princípios institucionais, além de trazer uma visão para o futuro.

“Neste aniversário, a PUC Goiás celebra sua história de compromisso com a educação de qualidade, com a justiça social e com a formação humana integral. A universidade reafirma seus princípios e valores, que continuam a guiar suas ações e seu papel transformador na sociedade. O caminho percorrido ao longo dessas mais de seis décadas é motivo de orgulho, mas também de responsabilidade, pois a PUC Goiás sabe que seu papel na construção de um futuro mais justo e inclusivo continua sendo essencial. Somos todos semeadores da esperança”, ensejou.

Importância do rito

Concelebrada pelo bispo auxiliar de Goiânia, Dom Levi Bonatto, e demais presbíteros da Arquidiocese de Goiânia, a liturgia se debruçou na Carta de Paulo aos Efésios, na 1ª leitura (Ef 1,1-10) e na visão do evangelista Lucas sobre as repreensões de Jesus aos fariseus e doutores da lei, descritas no Evangelho (Lc 11,47-54). Além das comemorações institucionais, vale destacar que no dia 17 de outubro, a Igreja celebra Santo Inácio de Antioquia, bispo e mártir.

Arcebispo metropolitano de Goiânia, Dom João Justino refletiu sobre todo contexto litúrgico na homilia e saudou toda a comunidade universitária, membros da Pastoral da Universidade e da Paróquia Universitária.

Também sob a ótica de grão-chanceler, destinou às pessoas que constroem a história institucional palavras de fraternidade, reconhecimento e incentivo.

“A gratidão não poderia se expressar de modo diferente, senão pela Eucaristia, pela missa, que é a ação de graças por excelência. Queremos colocar no altar do Senhor toda essa história de 65 anos. Essa história, ela se constituiu e vem se constituindo pelo empenho daqueles que idealizaram a Universidade, dos pioneiros, fundadores, dos primeiros professores e dos primeiros alunos”, declarou.

Ao remeter às origens, de Dom Fernando Gomes dos Santos aos dias atuais, o pastor da Igreja de Goiânia também reconheceu o empenho dos dirigentes em fazer da instituição uma universidade em saída, como recomenda o Papa Francisco: “ a universidade católica deve sempre primar pelo cuidado das pessoas. Seu traço identitário mais importante é ser cristã e ser católica”.

Também reconheceu que a trajetória institucional é “uma história ininterrupta de um grande serviço da Igreja a todo o Centro-Oeste, de modo especial ao nosso Estado de Goiás. E é uma honra para mim poder chegar a uma próxima data dos 65 anos da Pontifícia Universidade”, completou.

Partilha

Após a santa missa, os participantes se dirigiram ao hall da Paróquia Universitária onde foi partilhado o tradicional bolo de aniversário. O Instituto do Trópico Subúmido/Memorial do Cerrado também distribuiu mudas de espécies nativas do Cerrado aos membros da comunidade acadêmica.

Fotos: Weslley Cruz