Direito discute 100 anos da Previdência Social no Brasil

Os 100 anos da previdência social no Brasil pautaram uma mesa-redonda do curso de Direito na noite de quinta-feira, 20, no Teatro PUC (Câmpus V). Representantes da OAB Goiás, Defensoria Pública e comunidade acadêmica abordaram as conquistas e desafios para efetivação social no país.

Promovido por três ligas acadêmicas, Liga de Acessibilidade ao Direito (LAAD), Liga de Estudos em Direito (LED) e Liga Acadêmica de Estudos Políticos (LAEP),  Núcleo de Prática Jurídica (NPJ), DCE, Centro Acadêmico e Atlética Primata, o evento teve o objetivo de aproximar a comunidade acadêmica da realidade do Direito, qualificando os estudantes para enfrentar as demandas do mundo do trabalho como futuros operadores do direito no Brasil.

De acordo com o advogado do NPJ, Henrique Dantas, o Direito Previdenciário é um dos grandes desafios que o País precisa enfrentar, principalmente, nas questões relacionadas ao custeio e à idade dos colaboradores.

Ele também contextualizou que o marco dos 100 anos faz uma referência à Lei Eloy Chaves, publicada em 1923, que foi o primeiro modelo previdenciário do Brasil, aprimorado ao longo do tempo.

No âmbito acadêmico, o docente pontuou que a disciplina Direito Previdenciário vem ganhando cada vez mais importância no projeto pedagógico. Lecionada no 10º período do curso de Direito da instituição, como disciplina obrigatória atualmente, ela tem o diferencial de promover uma formação completa.

“A disciplina é lecionada junto com a prática previdenciária, então os estudantes têm uma vivência de teoria e prática jurídica. É uma disciplina que tem ganhado cada vez mais relevância, seja pela questão profissional, seja pela prova da OAB, além de ser exigida cada vez mais em assuntos públicos”, refletiu.

Mobilização estudantil

Uma das ligas envolvidas na organização do evento foi a LAAD. Presidente da Liga, a acadêmica Maisa Almeida contou que o foco da iniciativa é levar conhecimento para toda a comunidade. “A LAAD quer tornar o Direito acessível, acreditamos que ele pode e deve ser justo e não meramente utopia. No Direito Previdenciário, especificamente, apontamos os benefícios e auxiliamos às pessoas a ter o seu direito”, explicou.

A estudante também destacou a relevância das experiências extracurriculares para a qualificação profissional: “o acadêmico que participa de uma liga sempre forma com honra ao mérito. Organizar evento é muito desafiador, porque estamos planejando desde dezembro do ano passado. Pensamos todos os detalhes, buscamos os melhores palestrantes, o tema mais relevante, além de cuidar de toda a logística”, ressaltou.

A mesa-redonda sobre Direito Previdenciário contou com a participação da vice-presidente da Comissão de Direito Previdenciário da OAB Goiás, Amelina Prado, do mestre e professor de Direito, Alexandre Amui e do defensor público federal, Adriano Afonso.

O evento foi aberto com uma apresentação do Coral Labor em Canto, regida pelo maestro Andreyw Batista. O grupo é vinculado ao TRT 18ª região.

Fotos: Ana Paula Abrão