Curricularização da extensão é discutida com professores da ECISS
A Coordenação de Apoio Pedagógico da Pró- Reitoria de Graduação (Prograd) reuniu professores, coordenadores de cursos e direção da Escola de Ciências Sociais e da Saúde (ECISS), na última quinta-feira, 9, para planejar ações de desenvolvimento dos cursos de extensão na grade curricular obrigatória de cada formação. A iniciativa fez parte da 52ª Semana de Integração Acadêmica e Planejamento (Siap), que discute a curricularização da extensão e sua fundamentação em projetos pedagógicos e institucionais.
A reunião deu início à terceira fase do processo de implantação da extensão nas grades curriculares, prosseguindo com o trabalho que vem sendo realizado desde a criação da Pró- Reitoria de Extensão e Apoio Estudantil (Proex), que possibilita a execução de cursos de formação continuada, que promovem políticas comunitárias e de formação pedagógica.
O encontro foi marcado por diálogos entre os professores, onde foi possível acertar as linhas de abordagem dos cursos para cada projeto extensionista, esclarecer dúvidas a respeito das políticas de extensão e dar ênfase ao seu caráter transversal e interdisciplinar.
Durante o certame, foram debatidos os seguintes tópicos: Objetivo da ação voltado aos acadêmicos e à comunidade; o público-alvo; metodologias ancoradas ao artigo 6 da Constituição Federal; explicação das atividades de extensão acerca do alcance na comunidade externa, sua relevância, desempenho e contribuição para a formação integral do estudante; procedimentos de avaliação e resultados finais.
A coordenadora de Apoio Pedagógico, Luciana Alves Machado, destaca que o primeiro semestre letivo de 2023 será um teste para essa nova abordagem. “Esse primeiro semestre, será o primeiro com toda instituição envolvida em disciplinas de extensão. Então, é agora que nós vamos sentir mesmo as principais dificuldades, as demandas vão surgindo e a gente vai acompanhando e fazendo todo o possível para que esse processo seja de qualidade e sem sofrimento. Melhor dizendo, um trabalho no nível da PUC; de qualidade e excelência, que é o que a gente espera”, ressalta.
Maior alcance
O tato com a comunidade é uma das prioridades dos cursos de extensão, onde os acadêmicos se envolvem intimamente com a sociedade ao seu redor, desta forma, possibilitando um trabalho prático e eficiente.
“O que a gente vai ter é uma capilarização de todo esse processo, que anteriormente era feito em pequenos grupos, por um grupo restrito de professores e estudantes. Agora ele está dando a oportunidade, com essa curricularização, para todos os estudantes passarem por isso. Então é um impacto muito maior que nós vamos ter na comunidade, uma vez que antes eram 20,30 alunos que iam para um campo, agora nós vamos ter 1.000,1.200, 3.000″, reflete.
Ainda de acordo com Luciana, todos os estudantes vão ter a oportunidade de vivenciar a extensão dentro da sua formação: “a gente já viu que ela é extremamente salutar, que ela traz uma diferença gritante na formação dos estudantes e eles vão ter a oportunidade de vivenciar. É uma conquista muito esperada e desejada por todos nós”, comenta.
A Escola de Ciências Sociais e da Saúde da PUC Goiás preza pela formação de profissionais críticos, criativos e defensores do exercício da cidadania, tornando essa reformulação da extensão papel decisivo para incentivar a formação integral dos acadêmicos.
(Texto: Juliano Cavalcante, estagiário da Dicom)