Aula inaugural da Biomedicina discute felicidade

(Reportagem: Izabella Moura, estagiária da Dicom)

Com a intenção de promover o debate sobre a importância do Setembro Amarelo e as discussões sobre a prevenção ao suicídio, a aula inaugural da turma de Biomedicina foca na importância da felicidade. A gestão do Centro Acadêmico (CA) propôs, além da palestra sobre o tema, um show de talentos com a participação de alunos e professores. Segundo o professor do curso, Frank Sousa Castro, essa integração aumenta a intimidade entre educadores e estudantes. “Observamos que a dinâmica dentro de sala de aula se torna diferente, porque um começa a respeitar mais o outro, um começa a ter mais seriedade no trabalho perante o outro”, comenta.

Segundo a coordenadora do curso, Karlla Greick, o momento é oportuno para se falar sobre o tema: “nós estamos vivendo em uma sociedade muito conturbada, carregada, atribulada, apressada, então eu acho que é um momento importante para refletirmos como pessoas”, afirma.

A professora de Biomedicina e também estudante de Psicologia, Viviane Maria de Castro Guimarães, foi convidada para conversar com os alunos sobre o tema. Ela aponta que os dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) neste mês alertam sobre a necessidade desse debate: enquanto, no mundo, houve uma queda de 9,8% no número de suicidas, no Brasil houve um crescimento de 7%. Em função dessa realidade, a professora destaca a importância de debater o tema com os jovens: “eles são muito suscetíveis a esse comportamento de autoextermínio, então acho que é muito importante falar sobre esse assunto. Muito mais do que falar sobre isso é focar nos aspectos de esperança e possibilidades”, alerta.

Para que a felicidade não fique apenas nas falas, a aula também traz um show de talentos que conta com premiação para os participantes, com a intenção de integrar calouros, veteranos e professores. A aluna do 2° período do curso, Ana Vitória Rodrigues, acredita que a aula proporciona a oportunidade para os alunos  interagirem e conhecerem melhor o curso.

A coordenadora ressalta ainda que as apresentações colaboram não só para o meio acadêmico, mas contribuem para o desenvolvimento do aluno na vida e no mercado de trabalho. Segundo ela, a ideia da universidade é formar o indivíduo como um todo. “Acreditamos que esse momento de integração, socialização, troca de conhecimento, de ideias e de diversão também fazem parte da construção do ser humano, então, com certeza, eles vão para o mercado bem melhores e mais desinibidos ”, comenta, aos risos.

 

Fotos: Wagmar Alves