Exposição mostra olhar artístico sobre ciência

A artista e professora da Escola de Artes e Arquitetura Maria Filomena Gouveia lançou nesta terça-feira, 3, a exposição TomosGravura- o corpo entre a ciência e a gravura com mais de 50 trabalhos feitos a partir de 2013 e que compõem sua tese de doutorado. As obras estão expostas na Galeria PUC, na Área 3 da PUC Goiás, na Praça Universitária, até o dia 25 de setembro, nos períodos matutino e noturno.

A exposição aberta à comunidade é resultado de pesquisa da professora feita a partir das imagens radiológicas do próprio corpo e do estudo de gravuras. Ela usou todas as linguagens de gravura, como xilogravura, linóleo, plástico, metal e matriz perdida, sendo que nesta última técnica houve um maior aprofundamento. “Eu desenvolvi a poética do meu trabalho na matriz perdida. São minhas próprias imagens. Tem um envolvimento com a dor, um trabalho de superação, porque vi beleza nas imagens”, conta a artista.

A partir das imagens diagnósticas, mediadas ou não por outras linguagens artísticas como o desenho, Maria Filomena transformou a camadas lineares, texturais e estruturais das imagens tecnológicas em matrizes que depois passaram a serem gravuras que lembram paisagens. Irmã mais nova do artista Cleber Gouvêa, Maria Filomena Gouvêa, a Filó, é formada em Artes Visuais na Universidade Federal de Goiás, onde concluiu Doutorado com tese com mesmo título. Ela é professora nos cursos de Design e Arquitetura da PUC Goiás.

A abertura da exposição foi prestigiada por alunos, professores e pelo reitor da PUC Goiás, professor Wolmir Amado. O diretor da Escola de Artes e Arquitetura, Marcelo Granato de Araújo, recebeu os convidados e falou da importância de receber exposições na galeria. “A nossa origem é na arte e a arte é base dos nossos cursos. Este é um resgate muito importante. Os alunos apreciam muito”, explicou. O espaço é aberto à comunidade universitária e à toda a sociedade.